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Carrilho absolvido da acusação de violência doméstica

Antigo governante foi condenado por difamação e terá de pagar 3 mil euros a Bárbara Guimarães.

15 de dezembro de 2017 às 14:25

Manuel Maria Carrilho foi esta sexta-feira absolvido do crimes de violência doméstica no processo que lhe foi movido pela ex-mulher, Bárbara Guimarães. O caso foi julgado nos juízos criminais de Lisboa, tendo a sentença sido lida esta sexta-feira. Noutro dos crimes em causa no processo, Carrilho foi condenado por difamação com uma multa de 150 dias, no total de 900 euros. Terá ainda de pagar uma indemnização de 3 mil euros à ex-mulher, mãe dos seus dois filhos.

"Perante a realidade trazida ao tribunal, prova pericial inconclusiva e perante uma prova testemunhal abundante, mas que não foi capaz de sustentar a acusação, não resulta da matéria de facto provada que o arguido tem cometido o crime de violência doméstica", pelo que o tribunal o absolve, decidiu a juíza Joana Ferrer.

Por um crime de difamação, a juíza condenou Manuel Maria Carrilho a 150 dias de multa, num total de 900 euros, e ainda ao pagamento de uma indemnização de três mil euros por danos não patrimoniais à apresentadora de televisão.

Num outro processo, Manuel Maria Carrilho tinha sido recentemente condenado a uma pena (suspensa) de quatro anos de prisão por agressões à apresentadora de TV, num caso que aconteceu já depois da separação do casal. A decisão desta sexta-feira diz respeito às acusações de violência doméstica que terão ocorrido nos anos que o político e a apresentadora estiveram casados.

Manuel Maria Carrilho diz que com absolvição "se fez justiça"

À saída do tribunal, Carrilho entendeu que com esta decisão tinha terminado "um calvário de quatro anos" e manifestou-se "muito feliz" com a absolvição, acrescentando que, de momento, a única coisa que lhe apetecia era ir ter com os filhos.

O antigo ministro prometeu que falará com os jornalistas mais tarde sobre este processo, quando estiver mais tranquilo.

O seu advogado de defesa, Paulo Sá e Cunha afirmou que esta acusação nunca deveria ter existido e que com a absolvição se fez justiça.

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