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Professores em protesto admitem greve ainda este ano letivo

Milhares de profissionais de educação manifestaram-se este sábado, em Lisboa.

19 de maio de 2018 às 17:47

Milhares de professores concentrados no Marquês de Pombal, em Lisboa, aprovaram este sábado uma resolução que exige ao Ministério da Educação a tomada de medidas relacionadas com questões laborais, caso contrário admitem avançar para a greve ainda este ano letivo.

No final dos discursos dos secretários-gerais de várias organizações sindicais, entre os quais Mário Nogueira da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e João Dias da Silva da Federação Nacional da Educação (FNE), foi lida uma resolução que apresenta as reivindicações que levaram milhares de professores a sair este sábado à rua em Lisboa, mas também na Madeira e nos Açores.

As organizações sindicais e ministro da educação, Tiago Brandão Rodrigues, têm uma reunião marcada para 4 de junho, data em que os sindicatos esperam ver cumpridas as suas reivindicações.

Foram cerca de 50 mil professores que participaram este sábado na manifestação em Lisboa a exigir medidas do Ministério da Educação, segundo uma estimativa avançada à agência Lusa pelo secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira.

"Passou todas as expetativas", afirmou Mário Nogueira dizendo que estiveram presentes no Marquês de Pombal "mais de 50 mil professores", tendo por base contas feitas com a ajuda da PSP.

O secretário-geral da Fenprof acrescentou que devido a problemas de trânsito houve muitos professores da zona de Lisboa que acabaram por chegar um pouco mais tarde.

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