Avião aterrou no aeroporto militar de Figo Maduro, depois de os operacionais estarem 11 dias em Moçambique empenhados em operações.
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Cerca de 60 elementos que integraram a missão da força operacional conjunta em Moçambique, coordenada pela proteção civil, chegaram hoje de manhã a Lisboa com "um sentimento de dever cumprido", disse o comandante Pedro Nunes.
O avião aterrou no aeroporto militar de Figo Maduro pelas 08:45, depois de os militares estarem 10 dias em Moçambique empenhados em operações de transporte de bens, purificação de água, desobstrução de vias na Beira e avaliação e reconhecimento aéreo das zonas críticas, através de drones.
O comandante Pedro Nunes, chefe da força especial, falou à chegada cerca das 09:30 sobre o cenário que encontrou e as dificuldades no terreno afetado pelo ciclone idai que já provocou 598 mortos.
"Chegamos com um sentimento de dever cumprido. Nós centramo-nos em quatro vetores em parceria com as autoridades moçambicanas: purificação da água, transporte e distribuição de bens e a cobertura área com drones para se perceber o grau de distribuição", disse
À chegada, explicou Pedro Nunes, surpreendeu o grau de destruição encontrado.
"Mas, apesar disso, não tivemos dificuldades pois o grupo era experiente e facilitaram o trabalho. (...) Tivemos também ajuda da comunidade portuguesa residente na Beira", disse.
Hoje regressaram cerca de 60 elementos da Força Especial de Bombeiros, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana, bombeiros do distrito de Santarém, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da EDP.
Em Moçambique vão ainda permanecer 28 elementos do INEM (Hospital de Campanha), um comandante da ANEPC, quatro militares do GIPS/GNR (dois a operar com drones e dois a ministrarem formação à comum idade de Búzi para operar a estação de tratamento de água, que foi doado pelo governo português a Moçambique) e três elementos da FEB/ANEPC (para apoio em operações logísticas).
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, destacou também à chegada dos elementos da missão o excelente trabalho da missão em coordenação com as autoridades moçambicanas.
"O Governo declarou que a fase de salvamento está concluída. A prioridade está na área humanitária e de apoio à saúde pública. Em Moçambique ficaram alguns elementos desta missão em articulação com as autoridades locais para garantir a formação e purificação da água em Búzi", disse.
Eduardo Cabrita destacou também o trabalho no Hospital de campanha do INEM, transportado no final da semana e que já fez dois partos.
"Moçambique está a renascer. Há novas vidas. Depois virá a reconstrução da economia e de apoio aos empresários portugueses", disse.
O número de mortos provocados pelo ciclone Idai e as cheias que se seguiram subiu para 598, anunciaram hoje as autoridades moçambicanas.
O último balanço, apresentado pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), acrescenta mais 80 vítimas mortais desde segunda-feira, altura em que foi dada como concluída (desde quinta-feira) a fase de salvamento e resgate.
O ciclone Idai atingiu a região centro de Moçambique, o Maláui e o Zimbabué a 14 de março.
Segundo o INGC, mantém-se o número de 1.641 feridos.
O número de pessoas afetadas pelo ciclone Idai em Moçambique subiu, relativamente ao último balanço, de 843.723 para 967.014, o que corresponde hoje a 195.287 famílias.
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