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Presidente do FC Porto contestado

Reinaldo Teles deverá ser o próximo a apresentar a demissão.

07 de setembro de 2016 às 15:33

A contestação interna a Pinto da Costa, presidente do FC Porto, aumentou nos últimos dias e traduziu-se no pedido de demissão de Joaquim Pinheiro do Conselho Superior do clube e na iminente saída de Reinaldo Teles da SAD. Decisões que surgem por efeito de contágio da saída de Antero Henrique, administrador da SAD, na semana anterior.

Os focos de contestação, que conduziram à demissão de Antero, não foram travados. Pelo contrário, estão até mais ativos. A nomeação de Luís Gonçalves para o cargo de diretor-geral para o futebol, pelouro que Antero detinha, é mais uma dor de cabeça para Pinto da Costa. Segundo revelou ao CM uma fonte conhecedora do processo, não é colocado em causa o "portismo" de Gonçalves, mas sim a falta de traquejo em certas matérias. "É como passar de um condutor de BMW para outro de Renault 5", disse ao CM

Ilustres adeptos afetos ao clube, que por agora preferem não dar a cara, também estão em desacordo com algumas decisões do presidente, no cargo há 34 anos. A ausência de títulos desde há 3 épocas e os negócios falhados estão na base do descontentamento. Também o poder de Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente, em algumas questões estratégicas causa atritos internos. Apesar de não ocupar qualquer cargo na estrutura do clube, Alexandre tem tido um papel decisivo na intermediação de negócios de jogadores e treinadores, com o aval do pai.

Em fevereiro de 2014, Angelino Ferreira, então administrador financeiro da SAD, também se tinha demitido, em colisão com Pinto da Costa.

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