Reunião está agendada para as 17 horas num hotel no Porto.
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O Conselho Nacional do PSD, órgão máximo do partido entre Congressos, decide esta quinta-feira se mantém a confiança política na direção de Rui Rio, depois de Luís Montenegro ter desafiado o líder a convocar eleições diretas.
A questão política poderá ficar ensombrada pela polémica jurídica, depois de nos últimos dias apoiantes e opositores da direção terem trocado argumentos sobre a forma de votação da moção - voto secreto, braço no ar ou até nominal.
A reunião, com início marcado para as 17h00, num hotel no Porto, arrancará com o discurso do presidente do partido, Rui Rio, que justificará perante os conselheiros os seus argumentos em favor da manutenção da confiança da direção, que vai a meio do seu mandato.
Segue-se um período de intervenções que deverá demorar várias horas (está prevista uma interrupção dos trabalhos para jantar).
Encerradas as inscrições, será o momento de votação, determinando o artigo 68.º dos estatutos do PSD que "as moções de confiança são apresentadas pelas Comissões Políticas e a sua rejeição implica a demissão do órgão apresentante".
Será neste ponto que a discussão poderá aquecer, com dois requerimentos distintos sobre a forma de votar o texto: um dos críticos de Rio que pedirão a votação secreta e outro já assumido pelo antigo presidente da Assembleia da República Mota Amaral que pedirá o voto nominal.
A votação nominal não está prevista nem nos estatutos do PSD nem no regulamento do Conselho Nacional, que estabelece que as votações neste órgão se realizam, em regra, por braço no ar, com três exceções: eleições, deliberações sobre a situação de qualquer membro do Conselho Nacional e "deliberações em que tal seja solicitado, a requerimento de pelo menos um décimo dos membros do Conselho Nacional presentes".
O presidente do Conselho Nacional, Paulo Mota Pinto, tem remetido qualquer discussão sobre "a condução dos trabalhos e a votação" para a própria reunião, só se pronunciando "perante os conselheiros reunidos".
A reunião da "clarificação", como tem sido apelidada por muitos notáveis do PSD, acontece menos de uma semana depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado Rio a "não ter medo" e convocar eleições diretas antecipadas -- em que seria candidato -, na passada sexta-feira.
A resposta de Rio chegou um dia depois, no sábado: "A minha resposta é não", disse o presidente do partido, que anunciou, contudo, que iria sujeitar a sua direção a uma moção de confiança.
Montenegro acusou Rio de ter falhado em toda a linha no primeiro ano do seu mandato, e justificou a candidatura com o objetivo de "salvar o PSD do abismo".
Na resposta, o presidente do partido acusou o antigo líder parlamentar de "golpe palaciano" e de estar a prestar um serviço de "primeiríssima qualidade ao PS e António Costa".
A decisão sobre o destino da moção de confiança estará na mão dos 136 membros do Conselho Nacional, metade eleitos, e quase outros tantos por inerência.
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