Rejeita apoios a troco de lugares. Atual direção tem acelerado convites para listas.
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Luís Montenegro, ex-líder parlamentar do PSD e rosto que desafiou Rui Rio a agendar eleições diretas no PSD, rejeitou em entrevista à CMTV quaisquer ligações à maçonaria. E apontou o dedo à atual direção social-democrata sobre uma distribuição de lugares a troco de apoios no conselho nacional extraordinário que vota amanhã a moção de confiança, no Porto.
Luís Montenegro: "Não sou maçon nem tenho nenhuma ligação à Maçonaria"
O CM sabe que a equipa de Rio tem acelerado os convites para as listas de candidatos às europeias e às legislativas. Os nomes para o Parlamento Europeu estão praticamente fechados.
"Não sou maçom, não tenho nenhuma ligação à maçonaria. Essa associação que se quer fazer para ver se me criam problemas de afirmação política é um exercício lamentável", frisou o também ex-deputado.
Sobre o conselho nacional extraordinário, Montenegro lamentou as afirmações de apoiantes de Rio que pedem uma votação de braço no ar – Mota Amaral foi um dos nomes que pediu este método –, lembrando que tal seria "sovietizar o PSD". E deixou claro: Não andei a fazer convites a ninguém nem vou fazer convites a ninguém. Sei que isso tem acontecido." Sobre o que seria um mau resultado do PSD em outubro, o ex-deputado afirmou que "20% seria ultra- -humilhante". Segundo informações recolhidas pelo CM, além das listas para as europeias, elementos da equipa de Rio têm aliciado deputados e dirigentes com lugares para as legislativas.
Luís Montenegro: “Não ando a fazer convites a ninguém nem vou fazer”
A um dia da reunião do Porto, as distritais do PSD estão bastante divididas. São vários os casos de presidentes de estruturas distritais que têm uma posição contrária à dos restantes elementos. Em Aveiro, por exemplo, a distrital liderada por Salvador Malheiro – vice-presidente de Rio – fez um comunicado anunciando apoiar unanimemente a moção de confiança, mas tal foi desmentido por vários dirigentes.
Rangel lidera listas. Amaro e Meirelles são uma surpresaEm plena convulsão interna, a direção de Rui Rio tem dirigido convites para as listas às Europeias, tendo já quase fechados os principais candidatos. O eurodeputado Paulo Rangel mantém-se como cabeça de lista e José Manuel Fernandes mantém o lugar.
As principais surpresas são Álvaro Amaro, presidente da Câmara da Guarda e líder dos Autarcas Sociais Democratas, e Isabel Meirelles, atual vice-presidente do partido. Rio reuniu-se com Rangel, no Porto, na quinta-feira.
Rio afirma que as "tricas" do partido não interessam a nada nem a ninguémNuma semana dedicada à economia e com o conselho nacional do PSD marcado para as 17h00 de quinta-feira, Rui Rio recusa falar sobre a moção de confiança alegando que "são tricas que não interessam nada a ninguém".
As declarações do líder do PSD foram proferidas após uma visita a empresa de cortiça em Mozelos, Santa Maria da Feira. Rio acusou ainda o Governo de falta de apoio às empresas para que possam melhorar os salários.
SAIBA MAIS
136
elementos integram atualmente o conselho nacional. Seriam 137 se Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, não tivesse a militância suspensa. Se todos os conselheiros votassem amanhã, seriam necessários 69 votos para garantir a aprovação da moção de confiança apresentada por Rio.
Ex-líderes ausentes
Nas contas que os dois lados da barricada estão a fazer, é dada praticamente como certa a ausência de seis antigos líderes do PSD. Passos Coelho e Marques Mendes, por exemplo, não deverão marcar presença. Rui Machete, Ferreira Leite e Pinto Balsemão devem comparecer.
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