Presidente da República diz que tem tratado com o ministro dos Negócios Estrangeiros "tudo o que é preciso tratar".
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O Presidente da República afirmou esta segunda-feira, questionado sobre as férias do primeiro-ministro, que tem tratado "tudo o que é preciso tratar em termos de Estado" com o seu substituto, o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas na festa do 237.º aniversário da Casa Pia de Lisboa, no Castelo de São Jorge, considerou que "mais complicado seria se o Presidente da República estivesse em férias, ou quando estiver em férias", porque toma decisões que não pode delegar em ninguém, como a promulgação de leis.
Quanto à audiência que concedeu hoje à presidente do CDS-PP, o chefe de Estado disse que "foi um gesto de gentileza institucional" de Assunção Cristas, que lhe quis "comunicar previamente a posição do seu partido" em relação à atual situação política, mas recusou pronunciar-se sobre essa mesma posição.
"Não comento posições daquele partido ou de qualquer outro partido", respondeu, depois de interrogado se concorda que existe "uma grave quebra de confiança nas instituições e na autoridade do Estado", como sustenta a presidente do CDS-PP.
Questionado se gostaria que o primeiro-ministro, António Costa, não estivesse neste momento de férias fora do país, o Presidente da República declarou: "Eu tenho tratado tudo o que tenho a tratar com o substituto do senhor primeiro-ministro, que é o senhor ministro dos Negócios Estrangeiros [Augusto Santos Silva]. Portanto, há uma continuidade institucional".
"Como sabem, quando o senhor primeiro-ministro não se encontra em território português, por estar em visita ou porque se encontra de férias, é substituído em particular pelo senhor ministro dos Negócios Estrangeiros. Portanto, eu tenho tratado com ele tudo o que é preciso tratar em termos de Estado", acrescentou.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "mais complicado seria se o Presidente da República estivesse em férias", porque "não há em relação a ele a possibilidade de substituição".
Sobre os pedidos de demissão dos ministros da Defesa e da Administração Interna feitos pela presidente do CDS-PP, o chefe de Estado nada quis dizer, nem mesmo na qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas.
Quanto ao caso do furto de material de guerra nos Paióis de Tancos, limitou-se a reiterar que "deve ser apurado tudo, factos e responsabilidades, integralmente", até para "para prevenir a ocorrência de factos idênticos a estes ou mais graves do que estes".
Confrontado com a notícia de que oficiais do Exército estão a ser convocados para um protesto junto ao Palácio de Belém, a realizar na quarta-feira, retorquiu: "Não tenho comentário a fazer".
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