Já abriu o museu taurino
Traje do cavaleiro Joaquim Bastinhas enriquece espólio.
Com cerca de 400 peças que ilustram a história da tauromaquia e da praça de touros de Lisboa, o Museu do Campo Pequeno abriu ontem as portas.
"O bilhete de entrada tem o custo de três euros, com visita a outros espaços da arena", explica ao Correio da Manhã a administradora, Paula Resende.
O espaço museológico, instalado no segundo piso da principal arena do País, conta com peças emblemáticas de nomes bem conhecidos do espetáculo tauromáquico. Joaquim Bastinhas ofereceu o seu "traje favorito". Exposto numa vitrina, a última vez que o cavaleiro usou a peça "foi há dez anos", porque "com a idade, as medidas mudaram", disse ao CM
Antes de chegar à sala onde se encontra a peça de Bastinhas passa-se pelo salão principal, onde se ‘conta’ a história da tauromaquia. Destaque para o cartaz inaugural da arena de Lisboa, "uma peça valiosa, oferecida pela Casa Pia [proprietária do Campo Pequeno]", referiu a administradora, Paula Resende.
Há ainda um núcleo de multimédia e outras duas secções sobre a figura do forcado e do toiro.
O antigo forcado José Luís Gomes está também eternizado neste museu, que expõe o seu primeiro traje. "É muito emocionante vê-lo aqui", disse, emocionado, ao CM. É que a peça exibe bem as "marcas de uma pega perigosa em França", contou.
A história da tauromaquia no tempo tem agora um espaço.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt