ANGELINA JOLIE: A LARA É UM SÍMBOLO SEXUAL

"Um símbolo sexual carregado de sensualidade". É com estas palavras que Angelina Jolie define Lara Croft, provavelmente a mais desejada heroína do cinema de todos os tempos, uma espécie de "mulher tarzan" versão "latex" que reúne num só corpo as medidas ideais dessa "santíssima trindade" desejada pelos homens e procurada por quase todas as mulheres: peito, cintura e coxas.

19 de agosto de 2003 às 00:00
ANGELINA JOLIE: A LARA É UM SÍMBOLO SEXUAL Foto: d.r.
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O novo filme de “Tomb Raider”, “O Berço da Vida” está já em exibição nas salas nacionais desde a passada sexta-feira e pode atestar Jolie como a actriz ideal (se alguém duvidava) para vestir a pele da mais destemida das heroínas.

O mito até começou por ser virtual ("Tomb Raider" foi em tempos um jogo de computador) mas hoje a “menina da trança que começou nas mãos das crianças” é um verdadeiro ícone de carne e osso para qualquer homem de barba rija.

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Para Angelina Jolie a sua personagem “devia ser um orgulho para todas as mulheres”. E explica: “A Lara é um símbolo sexual carregado de sensualidade que não usa os seus argumentos fisícos para vencer. E acho que isso é uma grande lição para muita gente”, diz.

“ESTOU ORGULHOSA”

A estreia do novo filme da sequela "Lara Croft-Tomb Raider: O Berço da Vida" aconteceu nos Estados Unidos no final do passado mês de Julho e voltou a consagrar a actriz como uma das mulheres de “top” do imaginário masculino. De tal forma que a esta altura pouco se sabe onde termina Lara Croft e começa Angelina Jolie.

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Se é certo que Lara dá cabo de tudo o que mexe que tenha pêlos no peito (nunca os vilões terão sido tão mal tratados por uma mulher), não é menos verdade que Jolie tem "destruído" tudo o que é homem. A prova são as inúmeras tatuagens que tem no corpo que simbolizam, todas elas, paixões trágicas e arrebatadoras (algumas delas meteram sangue à mistura).

"Estou muito orgulhosa por vestir outra vez o papel de Lara Croft, porque acho que ela deveria ser um modelo a seguir por todas as mulheres", garante Angelina Jolie que há três anos venceu o Óscar de Melhor Actriz Secundária pelo seu desempenho no filme "Vida Interrompida" em que, curiosamente, interpretava o papel de uma mulher desequilibrada.

“FEMININA MAS SELVAGEM”

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Numa recente entrevista à agência Reuters, Jolie afirmou, contudo, que Lara tem mais a ver consigo por ser uma mulher muito mais completa, uma “senhora” que sabe ser selvagem e dura quando é preciso, quando as situações o exigem.

"Ela gosta de ser feminina, mas não tem qualquer problema em atirar-se para o chão e sujar a roupa. Acho que a Lara é a combinação perfeita de todas as mulheres que conheci até hoje”, acrescenta a actriz.

Mas não se pense que isso faz da heroína de Tomb Raider uma mulher sem os instintos próprios da sua natureza. "Ela não precisa de ser anti-homem para ser forte", explica a filha do actor Jon Voight que, uma vez mais , teve de sujeitar-se a intensas aulas de ginástica, “kickboxing”, motociclismo, artes marciais e “bungee jumping” (entre muitas outras acti-vidades físicas), para estar à altura das exigências de um filme de acção com a especificidade de “Tomb Raider”.

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Para que conste, na película, Jolie salta de um telhado para um helicóptero e executa uma queda livre de um 84.º andar.

Real ou não, o que parece certo é que, depois de Jessica Rabbit, nunca um homem terá desejado tanto uma mulher sem expressão real, como acontece agora com Lara Croft, uma heroína que continua na fronteira da ficção com a realidade, tal como Jolie faz questão de alimentar.

UM HOMEM-SAPO

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Tão fantástico como o primeiro filme, “O Berço da Vida” levou Angelina Jolie a viajar desta feita pelos mares da Grécia, pela característica cultura de Hong Kong e pela selva do Quénia em busca da mítica Caixa de Pandora.

Como não podia deixar de ser, ao longo da história, Lara Croft vai “arrumando” com todos os seus obstáculos (humanos ou não) ficando, no final, apenas com uns arranhões, nada de grave, afinal de contas o verdadeiro herói é aquele que nunca se magoa.

No filme há ainda uma paixão pelo meio, um mercenário escocês, mas que acaba por se transformar num sapo. A prova de que, tal como na vida real, nem no cinema Angelina Jolie tem sorte no amor. A própria já afirmou que há mais de um ano que não tem relações sexuais.

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AS CRIANÇAS

Não esquecendo que “Tomb Raider” começou por ser um jogo de computador adorado pelas crianças e acreditando que as mesmas não resistiriam em ver o filme, Angelina Jolie não hesitou em mandar retirar os mamilos proeminentes que lhe tinham sido colocados no cartaz do filme. Afinal, a inocência das nossas crianças vale mais do que qualquer provocação.

O PAI

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Jolie é tão co-nhecida pela beleza como pelo mau-feitio que admite ter. Ainda há dias anunciou o corte de relações com o pai, o actor Jon Voight (”O Cowboy da Meia-Noite”), alegando já não existir “uma relação entre pai e filha”.

AS OUTRAS

Invejada por muitas, Jolie levou recentemente ao rubro os ciúmes da australiana Kylie Minogue. Tudo porque durante umas filmagens com Olivier Martinez, namorado da cantora, Jolie e este foram vistos juntos fora do local de trabalho. Consta que Kylie não gostou das fotos que viu e foi ao encontro do seu mais-que-tudo para tirar satisfações.

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