Desequilíbrios levam à morte de Carrie Fisher
Atriz começou a fumar marijuana aos 13 anos e aos 19 começou a consumir cocaína. Aos 22 estava viciada em drogas.
Quem acompanhou o percurso de Carrie Fisher sabe que a morte prematura da atriz, nesta terça-feira, vítima de ataque cardíaco, não é surpresa, mas sim o culminar de uma vida de excessos. Filha de um casal de celebridades – a atriz Debbie Reynolds e o cantor Eddie Fisher –, foi a primeira a assumir que a sua existência tinha sido, desde sempre, "demasiado excitante".
A fama chegou em 1977, quando fez de princesa Leia no primeiro ‘Star Wars’, mas com ela chegaram também os problemas. Embora fumasse marijuana desde os 13, começou a consumir cocaína na altura, para lidar com a pressão. E, três anos depois, quando rodou ‘O Império Contra-Ataca’, já não se conseguia controlar.
Diagnosticada como bipolar em 1985, disse em várias entrevistas que as drogas também a ajudaram a lidar com uma doença, que, nos momentos mais complicados, teve de ser tratada com choques elétricos. A vida amorosa não ajudou ao equilíbrio.
Namorou seis anos com o cantor Paul Simon, casou-se com ele em 1983 e separou-se 11 meses depois. Teve uma filha com um publicitário que a deixou para se assumir como homossexual, namorou com o comediante Dan Aykroyd e um dos seus amigos mais íntimos, também gay, morreu-lhe na cama, de overdose. Foi muito amiga do cantor James Blunt, 18 anos mais novo, mas garantiu que não havia sexo entre eles. Era tudo platónico.
Em 2015, para retomar a personagem de Leia em ‘Star Wars: O Despertar da Força’, foi obrigada a perder 16 kg, tornando-se porta-voz de um programa de emagrecimento. Agnóstica, dizia querer que alguém lhe provasse a existência de Deus.
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