Ritmos ainda mais quentes no 2.º dia do Festival da Gamboa

Evento decorre até este domingo.

22 de maio de 2016 às 17:38
21-05-2016_16_28_59 1.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
21-05-2016_16_29_00 2.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
21-05-2016_16_29_01 3.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
21-05-2016_16_29_02 4.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
21-05-2016_16_29_03 5.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
21-05-2016_16_29_04 6.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
21-05-2016_16_29_06 7.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
21-05-2016_16_29_07 8.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
22-05-2016_17_29_54 2.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
22-05-2016_17_29_55 3.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
22-05-2016_17_29_56 4.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
22-05-2016_17_29_58 kasav.JPG Foto: Tiago Sousa Dias
22-05-2016_17_29_59 kolabeat.jpg Foto: Tiago Sousa Dias
22-05-2016_17_30_00 tó semedo.jpg Foto: Tiago Sousa Dias

1/14

Partilhar

O grande nome do cartaz desta edição do Festival da Gamboa abriu o segundo dia de festa na Cidade da Praia. Pioneiros do estilo Zouk, os Kassav, entraram em palco e com os ritmos quentes das Antilhas contagiaram as milhares de pessoas que os esperavam. Em Cabo Verde os Kassav são uma referência inabalável, e temas como "Ou le", "Rete" ou "Kavalié  Dam" fizeram saltar a poeira do chão pois o público não parou de dançar e cantar durante todo o concerto. A noite estava ganha mas ainda longe de terminar para quem desceu à praia da Gamboa para se divertir.

O reggae feito em Cabo Verde foi representado pelos Kolabeat que foram a segunda banda da noite. Depois veio o Rap crioulo, primeiro Ritxa Kursha que marcou a sua atuação com uma homenagem às vítimas do massacre de Monte Txota, e depois com Hélio Batalha, mais um grande rapper que se revelou na Ilha de  Santiago, o cantor que venceu este ano a categoria de melhor Hip Hop/RnB do Cabo Verde Music Awards, mostrou uma grande ligação ao público presente, as suas palavras foram acolhidas de forma intensa. Houve mesmo quem conseguisse saltar a barreira e chegar ao palco para o abraçar. Batalha, emocionado, fez questão de descer até à primeira fila para agradecer o carinho desta sua geração que sente que a mudança pode estar na sua mão, um sentimento comum às bandas de Hip Hop que vão crescendo em Cabo Verde, determinadas na luta contra problemas sociais e mentalidades a que não podem ficar indiferentes.

Pub

O festival tinha que fechar com funaná e Tó Semedo foi o escolhido. No ano em que faz 20 anos de carreira como cantor, colocou os praienses novamente a dançar, e terminou com "Undi da ki panha", tema cantado em coro por todo o público que, pela madrugada, ainda enchia o recinto.

Este Domingo contará com os eventos Gamboinha para as crianças e Gamboa Jovem, com novas bandas que têm oportunidade de se estrear nestes palcos.

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar