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“A carreira não é uma rampa sempre a subir”: David Fonseca atua hoje no Coliseu do Porto

Cantor atua este sábado e domingo no Coliseu de Lisboa para assinalar 25 anos de percurso.

15 de novembro de 2024 às 01:30

Depois de um ano preenchido de concertos em vários formatos, desde os pequenos teatros aos grandes eventos ao ar livre, David Fonseca chega esta sexta-feira ao Coliseu do Porto com o espetáculo em que assinala 25 anos de carreira. Este sábado e domingo assenta arraiais no Coliseu de Lisboa. “É um concerto que reúne, claro, as canções que todos conhecem, mas também outras que já não são tocadas em palco há muitos anos. Tem uma forte componente multimédia e também algumas surpresas, nomeadamente ligadas à performance, que é, no fundo, a parte que eu mais gosto, a de poder interagir com o público”, revela o músico ao CM.

Com uma carreira na música iniciada com os Silence 4, em 1998, a que se seguiu um trajeto a solo que arrancou em 2003, nostalgia é que coisa que não lhe assome quando olha para o passado. “A minha mãe dizia-me que o que mais lhe fazia confusão era a velocidade a que o tempo passa. Mas eu raramente penso nisso. Estou mais focado nas coisas que quero fazer. Eu sei que a nostalgia é um sentimento muito forte nas sociedades modernas, mas isso é coisa que eu não tenho.”

Considerado por muitos como um dos mais criativos músicos portugueses, afiança que nunca se sentiu uma vedeta e que nem sequer se sente “familiarizado com o termo”. A explicação é simples: “Como nunca pensei ser músico, olho para para isto mais como observador.”

Com um “nível de aceitação por parte do público” que lhe “permite manter a carreira”, ainda assim, não se pense que o trajeto tem sido fácil. “Há sempre a ideia de que se uma carreira tem muitos anos é porque é um foguete, mas eu não podia discordar mais. A carreira não é uma rampa sempre a subir, muito pelo contrário, é cheia de altos e baixos. Mas também acho que se não fosse assim, também não tinha muita piada.” Com 19 discos editados até ao momento, entre originais, trabalhos ao vivo e colaborações, o músico tem já na calha um novo registo: “Estou sempre a fazer canções novas e para o ano quero muito fazer um disco novo.

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