Afinal há “vida” depois dos Slipknot. Que o diga quem assistiu à primeira detonação decibélica dos Stone Sour em palcos lusos, no passado domingo, no Paradise Garage, em Lisboa.
Tal como aconteceu com os Murderdolls, de Joey Jordison, também os Stone Sour, banda liderado por Corey Taylor e Jim Root (respectivamente vocalista e guitarrista dos Slipknot), mostrou que tem tudo para ser um projecto tão explosivo e dotado do estatuto de culto como os Slipknot.
Na iminência de ficarem “órfãos” pelo fim anunciado dos Slipknot, os fãs compareceram em força à chamada de Corey Taylor, formando uma frenética moldura humana ao dar um espectáculo “crowd-surfing”, “slam” e “mosh” como há muito não se via por estas paragens.
‘PREGO A FUNDO’
Logo à partida, os Stone Sour perceberam que estavam a tocar para uma multidão de “convertidos”.
Deambulando entre a melodia agressiva e o peso incontido do “nu-metal”, a banda meteu “prego a fundo” e, em cerca de uma hora, desfiou por inteiro o seu álbum de estreia e quatro temas novos: “Omega”, Choose” e os brilhantes e poderosos “Rules of Evidence” e “Inside the Cynic”.
O concerto conheceu apenas um momento de acalmia, com a toada “baladeira” de “Bother”, que acabaria por ser um dos mais marcantes da actuação. De luzes apagadas, Corey Taylor interpretou sozinho, à guitarra, o tema da banda sonora de “Homem-Aranha”, perante uma turba de isqueiros e braços no ar.
Curiosa foi a introdução ao som da música de Beethoven da banda sonora de “Laranja Mecânica”e o final com o clássico “Singing in the Rain”.
Para o sucesso da noite contribuiu ainda a simpatia contagiante de Corey Taylor, que teimou em falar português. A longa ovação de despedida promete a continuação do “mito” Slipknot.
”SOU MAIS AUTÊNTICO”
Duas horas antes da estreia dos Stone Sour em Portugal, já sob o som dos gritos da multidão que se amontoava à porta da sala, Corey Taylor conversou com o CM sobre o passado com os Slipknot e o futuro ao lado da nova banda.
“Os Slipknot devem gravar o terceiro disco, fazer mais uma digressão e depois separar-se. É um projecto muito especial mas também é daqueles que se ‘queimam’ quando andam a rodar por muito tempo. Já nos Stone Sour vejo a possiblidade de fazermos uma carreira por mais dez ou quinze anos”, confessou.
Como quem precisa de justificar uma opção que aos fãs parece estranha, Taylor afirmou: “Os Stone Sour permitem-me fazer música mais introspectiva e íntima. Posso abordar experiências pessoais e temas sociais. E toda a concentração da banda está na música que fazemos. O epicentro dos Slipknot também é a música, mas há uma maior dispersão e artificialidade devido a toda a parafernália que usamos, às explosões, às máscaras. Nos Stone Sour tudo é mais autêntico. Até eu próprio... sou mais eu“.
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