A edição de hoje
Espetáculo está no Teatro Armando Cortez até dia 18.
Dois homens que se conheceram em África reencontram-se 40 anos depois, em Portugal, em circunstâncias difíceis: estão sem recursos. Formam então uma aliança e decidem unir esforços para ganhar dinheiro. Mesmo que as suas ideias não sejam completamente legais...
Assim arranca ‘Faz-te ao Largo’, peça de Carlos Cabral que o encenador Ruy de Matos e os atores Alberto Villar e Carlos Quintas adaptaram e que está em cena no Teatro Armando Cortez – Casa do Artista, em Lisboa.
O espetáculo, que cumprirá uma breve carreira na capital – onde ficará só até dia 18 – segue depois para digressão nacional. "Esta não é uma peça para rir à gargalhada", avisa Ruy de Matos. "As pessoas vão achar graça, claro, sobretudo a alguns dos estratagemas que estes homens encontram para se safarem, mas o texto aborda vários temas sérios, que vão dar que pensar aos espectadores."
‘Faz-te ao Largo’ assinala também o regresso ao palco de Carlos Quintas, afastado da vida de ator "há quatro, quase cinco anos", e que agora reaparece na pele de Zorba, o ex-vocalista de uma banda chamada Catanas Melodiosas. "Só voltaria assim: para trabalhar num projeto em que acreditasse, com pessoas de confiança", confessa.
PRIMEIRA PEÇA DE TEATRO
‘Faz-te ao Largo’ é o primeiro ‘filho’ da Jafes Produções, fundada por Alberto Villar (ex-elemento do elenco fixo do Teatro Nacional D. Maria II). "Se o espetáculo correr bem, haverá outras peças...", promete o ator.
BILHETEIRA BENEFICENTE
Metade da receita de bilheteira deste espetáculo reverte a favor das coorporações de bombeiros. Em digressão, a regra mantém-se para cada freguesia.
CARREIRA MUITO CURTA
‘Faz-te ao Largo’ estará em cena no Teatro Armando Cortez até dia 18, podendo ser visto de quinta a sábado às 21h30, domingos às 18h00. Bilhetes entre os 9,50 e os 12,50 euros.
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