Temporada Cruzada Portugal-França 2022 começa a 11 de fevereiro e incluirá atuações de Maria João Pires, do Ensemble Divino Sospiro e da Orquestra Gulbenkian.
A Filarmónica de Paris vai receber, em fevereiro, três dias de música dedicados a Portugal, na abertura da Temporada Cruzada Portugal-França 2022, que incluem atuações de Maria João Pires, do Ensemble Divino Sospiro e da Orquestra Gulbenkian.
O fim de semana dedicado à "música portuguesa de ontem e de hoje" começa em 11 de fevereiro, com a Orquestra da Picardia, sob direção de Michaël Cousteau, com Bruno Belthoise ao piano e a soprano Raquel Camarinha, a interpretarem um programa composto por obras de Fernando Lopes-Graça, Anne Victorino D'Almeida, Benjamin Attahir e Maurice Ravel.
O Concerto para Piano op. 78, de Anne Victorino D'Almeida, e "O Pescador e a Lua", de Attahir, são estreias mundiais, estando também agendada uma conversa com o compositor francês, no mesmo dia.
Igualmente no dia 11 de fevereiro, acontece um salão de fado no anfiteatro da Cidade da Música de Paris, com Ana Pinhal, na voz, Wallace Oliveira, na guitarra portuguesa, e Rui Marques, no violão.
No dia seguinte, o Ensemble Divino Sospiro, dirigido por Massimo Mazzeo, com a soprano Ana Vieira Leite, vai fazer ouvir obras de Francisco António de Almeida, Carlos Seixas, Pedro António Avondano e Domenico Scarlatti, num concerto sob o título "O Portugal Barroco Cosmopolita".
No mesmo dia, sob o tema de "O Mar", a pianista Maria João Pires junta-se à Orquestra Gulbenkian, sob direção de Tatsuya Shimono, para o concerto de abertura da Temporada Cruzada Portugal-França 2022.
O programa vai ser composto por "Dois Retratos Imaginários", de Pedro Amaral, pelo Concerto para piano n.º 2, de Chopin, bem como por "O Mar", de Debussy.
No dia 13 de fevereiro, a Filarmónica de Paris volta a receber a pianista portuguesa, agora em trio com Augustin Dumay, no violino, e Jian Wang, no violoncelo, para revisitarem repertório que os une desde os anos de 1990, como a Sonata para violoncelo e piano n.º 1 op. 38, de Johannes Brahms, e a Sonata para violino e piano n.º 10, de Beethoven, de quem também tocarão o Trio para piano e cordas n.º 5, "Les Esprits".
No mesmo dia e à mesma hora, atuam a fadista Carminho, acompanhada por André Dias na guitarra portuguesa, Flávio Cardoso, na guitarra acústica, e Tiago Maia, no baixo acústico, seguindo-se Camané, com José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença, na guitarra acústica, e Paulo Paz, no contrabaixo.
No final de janeiro, fora do âmbito da Temporada Portugal-França 2022, a sala de concertos da Cidade da Música acolhe o Remix Ensemble, com o Ensemble Intercontemporain, que vão interpretar trabalhos de Zeynep Gedizlioglu, Rebecca Saunders e uma encomenda dos dois conjuntos a Hèctor Parra, para dois ensembles e dois maestros.
A Temporada Cruzada Portugal-França deveria ter tido lugar em simultâneo nos dois países, de julho deste ano a fevereiro de 2022, e contaria com uma programação comum pluridisciplinar, não só cultural, mas de intercâmbio também em áreas como a investigação científica, o turismo e a educação, tendo sido adiada para 2022, devido à covid-19.
Em 2019, foi anunciado que a Temporada Cruzada seria presidida pelo programador cultural lusodescendente Emmanuel Demarcy-Mota, coadjuvado por dois comissários: o curador e historiador de arte João Pinharanda, do lado de Portugal, e a produtora Victoire Bidegain Di Rosa, pela parte francesa.
Em abril, Pinharanda anunciou que iria abandonar a função de coordenador da programação cultural da temporada por razões "profissionais e pessoais", sucedendo-lhe Manuela Júdice, secretária-geral da Casa da América Latina.
No final do Conselho de Ministros de 25 de março deste ano, foi anunciado que a Temporada Cruzada contaria com uma programação multidisciplinar, a decorrer entre fevereiro e outubro de 2022, com um orçamento previsto de um milhão de euros.
Na área da Cultura, o Governo anunciou em 2019 que a programação da Temporada Cruzada terá como tema central a igualdade de género, com o objetivo "de conferir maior visibilidade e prestar o devido reconhecimento às mulheres na história das artes, nas suas diversas manifestações artísticas e culturais".
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