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GNR em registo íntimo

Foi um Coliseu do Porto repleto, com gente de várias gerações, que acolheu, anteontem à noite, um novo conceito dos GNR. Foi com um popless quase sussurrado que abriu um espetáculo muito intimista, aconchegado e pensado ao pormenor, onde não faltou a irreverência, embora mais contida, do vocalista Rui Reininho.

17 de fevereiro de 2013 às 01:00

No palco, uma violinista abrilhantou temas novos e as canções de mais de 30 anos de carreira da banda do Porto, que, ontem à noite, estreou o espetáculo ‘Afectivamente', em Lisboa.

Na plateia sentada do Coliseu, entre os fãs, amigos, como Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés, e a mulher não faltaram. E até filmaram de telemóvel no ar várias músicas, entre elas o último dueto da noite, em que Reininho quase se emudeceu perante Camané. Antes, outras três músicas a dois deram nova roupagem a temas populares.

"Pensavam que iam ter uma coisa meio choninhas, mas não. Isto vai vibrar", avisou o vocalista, que não esqueceu nunca a crítica social perante uma plateia com políticos do Norte.

"Tirando as greves, somos um povo feliz", titubeou Reininho, perante dois candidatos à Câmara do Porto - Rui Moreira e Manuel Pizarro. Arrancou muitas palmas do público.

O repertório, marcado ainda por misturas de um DJ, mereceu muitos aplausos e gritos, num concerto que, na primeira metade, evitou sucessos óbvios, mas aos quais Reininho e companhia não conseguiram escapar.

Com dois encores, e repetidos pedidos dos imen-sos fãs, a noite só terminou com as ‘Dunas' - um momento especial que deixou o Coliseu do Porto completamente de pé.

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