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‘Hobbit’: Uma viagem que se recomenda

No cinema cinema Colombo, em Lisboa, viveu-se uma noite de gala onde convidados e muitos VIP’s ultrapassaram um portão de cenário que os conduziu ao admirável mundo de ‘Hobbit – Uma Viagem Inesperada’. É este o primeiro filme da nova trilogia, que chega esta quinta-feira às salas, e antecipa os acontecimentos de ‘O Senhor dos Anéis’.

13 de dezembro de 2012 às 20:06

Desta vez servido pelos mais luxuosos efeitos 3D e uma narrativa que tem mais tempo para desenvolver as motivações das personagens. Só não se viu o efeito da aguardada projecção com a qualidade de 48 imagens por segundo (somente em salas selecionadas), o dobro das habituais 24.

Seja como for, no final dos 169 minutos de espanto, percebemos que o mago Jackson havia criado uma nova maravilha visual. Até porque permite aos mais novos, que não terão visto os anteriores, desfrutarem agora uma experiência inovadora no cinema.

O quê, outra trilogia do autor de ‘O Senhor dos Anéis’? Numa fita de quase três horas? Pois bem, quase uma década depois, Peter Jackson cumpre a promessa de adaptar a novela de J.R.R. Tolkien, publicada em 1937, e agora adaptada por Jackson, a sua mulher Fran Walsh, Philippa Boyens e por Guillermo del Toro. Na verdade, devido ao sucesso global que atingira o seu livro, Tolkien fora motivado a introduzir ligeiros detalhes de modo a criar uma ponte no que viria a ser ‘O Senhor dos Anéis’.

Em ‘Uma Viagem Inesperada’ tudo se passa 60 anos antes dos acontecimentos descritos em ‘O Senhor dos Anéis’, com o feiticeiro Gandalff a desafiar o pacato e atarracado hobbit de pés grandes Bilbo Baggins, a embarcar numa aventura juntamente com treze anões.

O objectivo? Resgatar o reino perdido de Erebor ao mítico dragão Smaug e devolvê-lo aos anões.

A história que foi pensada para um auditório infanto-juvenil é agora servida pelo mesmo ambiente de fantasia e repleto dos efeitos especiais que renderam múltiplos Óscares da Academia. Filmados em simultâneo, estão já em pós-produção ‘The Desolation of Smaug’ e ‘There and Back Again’, para ver já o ano que vem e em 2014, respectivamente.

Uma das maiores descobertas mostra Martin Freeman (da série ‘Office’) no papel de Bilbo Baggins, trocando o sossego do lar pelo confronto com orcs, trolls, lobos gigantes e até um encontro imediato com.... Gollum, numa novo genial trabalho de animação computorizada a cargo de Andy Serkis.

Mal os nossos olhos se cruzam com o semblante expressivo e torturado desta criatura, o filme como que adquire um novo fôlego. Será também este o momento em que Bilbo se apodera do anel de toda a discórdia. Difícil mesmo será descrever o grau das sequências de acção merecedoras de distinção.

No final da sessão percebia-se que as dúvidas tinham sido dissipadas. O primeiro ‘Hobbit’ não fica nada atrás da trilogia – muito pelo contrário –, e envolve-nos com personagens cujo destino vamos querer seguir. Pode não ter sido uma ‘viagem inesperada’, mas foi seguramente uma viagem que muito se recomenda.

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