A edição de hoje
Atual presidente e candidato acredita que daqui a quatro anos irá continuar a liderar as 'águias'.
Rui Costa, atual presidente do Benfica e candidato às eleições de dia 26, disse este domingo em entrevista à CMTV que vê nas listas dos seus opositores "mais gente do passado" do que na sua.
Confrontado com as acusações dos outros candidatos relativamente a uma candidatura que representa o passado, Rui Costa esclareceu que "não tem [a sua candidatura] nada a ver com o passado, do passado vieram também muitas coisas boas". "O Benfica não pode apagar o passado todo e não pode estar sempre a falar do passado", acrescentou, "houve muita coisa bem feita".
Questionado sobre se poderia vencer as eleições à primeira volta, o atual presidente do Sport Lisboa e Benfica mostrou-se confiante admitindo que está convencido de que estará à frente do clube "nos próximos quatro anos". "Não sei se na primeira ou na segunda volta, são os sócios que irão ditar quem será o presidente e em que fase será", disse.
Na altura em que Rui Costa assumiu a presidência das 'águias', e foi apresentado por Luís Filipe Vieira como o seu sucessor, disse que não estava preparado. "Nunca estive a ser preparado para assumir a presidência, mas sim de fazer as funções que me foram atribuídas", esclarece o antigo jogador, "não era para estar a estudar ou a preparar-me para presidente".
"Jamais assumiria um cargo desta dimensão e responsabilidade se não me considerasse preparado para o que tinha pela frente", afirmou.
Confrontado com a polémica recente sobre a cessão de contactos telefónicos de sócios do clube da Luz a uma empresa de sondagens, o candidato explicou que "o Benfica não liberta dados de ninguém", dizendo que teria de ser apurado "quem os libertou".
"Da esfera do Benfica, isso não aconteceu", garante.
Quanto ao seu projeto desportivo e à acusação da oposição que acredita que Rui Costa vendeu demasiados jogadores, incluindo uma das estrelas do PSG, João Neves, o atual presidente garante que "o Benfica hoje está mais pronto, com uma equipa mais jovem e muito mais valor desportivo até em termos de valorização".
"Se vier um clube de meio da tabela dos 'top-5', é evidente que os jogadores não queiram sair. Mas quando são os colossos, casos de PSG ou Real Madrid, é normal que queiram ir. E os salários oferecidos são completamente incompatíveis com o que podemos oferecer", explica, referindo-se à venda de Neves, jogador da formação das 'águias'.
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