Os norte-americanos Interpol são um dos grandes nomes do primeiro dia do Primavera Sound. O 'Êxito' falou com o baterista, Sam Fogarino.
Como está a ser esta nova digressão dos Interpol?
Esta digressão tem sido muito interessante por dois motivos: primeiro, porque temos cinco discos aos quais podemos recorrer para fazer a nossa ‘setlist’. E em segundo, porque temos a tocar connosco novamente o Brad Truax (baixo) e o Brandon Curtis (teclas), que tinham feito a última digressão connosco. Isto faz-nos sentir como uma grande banda outra vez. Por conseguinte, o nosso espetáculo traduz muito esta dinâmica, com um alinhamento que varia muito entre os temas antigos e os novos. Está a ser muito excitante para nós.
Os Interpol já atuaram várias vezes em Portugal, entre elas na primeira parte dos U2. Que memórias guardam?
Foi uma loucura [risos]. Lembro-me que tivemos uma receção fantástica do público num estádio que estava completamente lotado. Eu cheguei a dizer ao resto do grupo: "Mas será que eles pensam que nós já somos os U2?" Até cheguei a comentar isso com o Bono. Disse-lhe mesmo, com o devido respeito, que nos tínhamos sentido a banda principal [risos].
Vocês lançaram o vosso último disco, ‘El Pintor’, em setembro. Foi o primeiro dos Interpol sem o baixista Carlos Dengler. Como é que o álbum foi recebido pelos fãs?
Foi uma receção muito boa. Fomos acolhidos de braços abertos por todos. As pessoas perceberam que este disco era um pouco o regresso às nossas bases.
O Paul Banks [vocalista] chegou a dizer que este disco o fazia sentir que os Interpol eram uma banda nova.
Também tem este sentimento, de que está a começar do início?
Não posso propriamente dizer que me sinto a começar do zero, porque temos 12 anos de experiência, mas acho que estamos a começar uma nova perspetiva de banda. Acho que foi boa esta coisa de termos sofrido um abanão com a saída de um elemento. Os nossos fãs nem nunca nos censuraram por isso. E esse facto foi gratificante e deu-nos força para continuar.
O que é que ganharam e perderam com a saída dele?
O que perdemos foi um amigo, alguém que estava sempre connosco e que tinha um enorme sentido de humor. Ele era brilhante do ponto de vista intelectual e um excelente conversador. Quando ele decidiu sair, claro que ficámos todos muitos magoados, porque queria dizer que ele tinha perdido a afinidade com aquilo que andávamos a fazer. É como um divórcio no casamento, magoa sempre. Mas, por outro lado, acabaram-se as tensões e ganhámos bom ambiente.
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