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Ivan Medina, um artista de todos os estilos

Músico montou um estúdio na Cidade da Praia que funciona com espírito comunitário.

07 de janeiro de 2019 às 16:31

É no seu estúdio que o jovem músico, guitarrista e produtor Ivan Medina nos recebe para falar do seu trabalho. O investimento no espaço não é apenas em material, é também em novos talentos, seja em música tradicional, reggae ou qualquer outro estilo.

Com uma vertente social, este é um espaço onde jovens que têm talento e pouco poder económico podem trabalhar sem praticamente custos de produção, arranjo e marketing, com o intuito de trabalharem juntos e formar uma equipa para subir, porque sozinho não se consegue e unidos vai-se mais longe.

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Ivan Medina

Começou a sua carreira em 2005, com o grupo Maltas di Terra, onde foram banda do Hotel Porto Grande e a partir daí começou a acumular experiências. Tocou com vários músicos de São Vicente, sua terra natal, como Constantino, Jorge Sousa, Morgadinho ou Djosinha, de uma geração mais velha. Entre os mais novos, tocou com Tito Paris, Nancy Vieira e também fez tournée europeia com a Lura.

Conta com uma participação especial no Kriol Jazz Festival com o baterista da Costa do Marfim Paco Sery. Agora tem mais um projeto, com a sua mulher, Yacine Rosa, que vem da Ilha do Fogo e canta os estilos Talaia Baixo e também Morna e Coladeira.

Ivan vive da música, é o seu trabalho, mas nem sempre é fácil. Hoje pode ter a sorte de estar num palco, fazer uma tournée, estar fora, mas um músico tem de ganhar o dia a dia, e por isso também toca no Quintal da Música, ou no restaurante Poeta.

Um festival tem um cachê mais alto mas é do dia a dia que se sobrevive, e encontram-se muitos e bons músicos nos bares, porque a música é uma questão de talento, e uma questão de sorte. É sempre bom partilhar experiências com esses músicos, não só nos grandes palcos mas também nos pequenos espaços.

Ivan toca música tradicional, hip-hop, reagge, para ele essa versatilidade não tem segredo, só se tem que gostar da música. Cada estilo tem a sua linguagem, tem que se ouvir e deixar fluir.

Com a experiência, aprendeu que nem sempre se sabe onde se vai parar, num dia pode-se estar com uma banda e no dia seguinte com outra, por isso nos diz que se deve consumir pelo menos os estilos que se acham interessantes.

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