O cantor britânico é um dos fenómeno da música atual.
Vai fazer a sua estreia em Portugal. Como é que é um espetáculo do James Bay ao vivo?
Bom, neste momento os meus espetáculos são maiores do que costumavam ser [risos]. Antes era eu e uma guitarra num formato mais acústico, agora funciono mais com banda e faço mais barulho [risos]. Toco muito mais alto do que acontecia e isso também me permite interagir de outra forma com o público. Pelo que já ouvi falar do Alive acho que vai ser o local ideal para me estrear em Portugal.
O que é que conhece do nosso país, além de Cristiano Ronaldo?
Bem essa é óbvia [risos], mas se falamos de futebol até posso recuar à altura de Luís Figo. Esta semana estive a jogar Fifa na Playsation com uns amigos e curiosamente a seleção que eu escolhi para jogar foi a de Portugal. Mas infelizmente conheço pouco mais do que futebol.
Desde março que virou um fenómeno mundial. Como é que está a lidar com estas atenções?
É verdade que está a acontecer tudo demasiado rápido, mas não me posso queixar. De repente dou por mim a viajar e a mostrar a minha música a toda a gente, na Europa, nos EUA, na Austrália... Provavelmente, nunca teria a oportunidade de tocar em Portugal. E tudo isto é muito excitante para mim. Está a ser fantástico e estou a divertir-me muito com tudo o que me está a acontecer.
Mas o que é que mudou na sua vida nestes últimos meses?
Bom, a minha vida sempre foi a música, e o que mudou é que de repente passei a ser convidado para os festivais para atuar nos palcos principais e como cabeça de cartaz [risos]. E isto acontece em todo o Mundo, onde as pessoas já me conhecem.
Para quem nasceu numa pequena localidade no leste de Inglaterra com apenas 30 mil habitantes, o James Bay já deve ser nesta altura uma espécie de herói na sua terra natal!
Bem eu não diria tanto [risos]. Claro que sempre que lá vou e saio à rua, as pessoas dão-me os parabéns, até porque algumas delas conhecem-me desde criança. É bom ver que as pessoas estão satisfeitas e orgulhosas, mas neste momento vou lá menos vezes do que gostaria.
Toda a gente conhece o James Bay não só por causa da sua música mas também por causa do chapéu, que virou uma imagem de marca. Isso foi intencional ou aconteceu naturalmente?
Aconteceu naturalmente porque na verdade eu sempre gostei de usar chapéus. Eu sei que as pessoas estão sempre à espera que eu conte uma história fantástica por detrás do chapéu, mas a verdade é que ela não existe [risos]. O chapéu é uma coisa confortável para mim e depois gosto do efeito e do visual.
Este disco de estreia ‘Chaos and Calm’ fala de quê?
Fala da minha vida e de muitas coisas pelas quais passei. Acho que as nossas vidas têm sempre um pouco de caos e de calma. Não é que eu tenha a necessidade que os outros conheçam a minha vida, mas como eu adoro escrever canções, só posso escrever sobre coisas que vivi. Essa é para mim a melhor forma de fazer música. Este disco tem muito a ver com essa calma em que vivia na minha terra natal e com a descoberta de querer ser músico tinha de sair da minha zona de conforto. Por isso, durante algum tempo a minha vida esteve entre a calma e o caos. Tive de perceber que tinha de colocar a guitarra às costas e viajar pelo país inteiro. Este disco é uma história de crescimento, que naturalmente tem os seus altos e baixos.
‘Hold Back the River’ tem quase 40 milhões de visualizações. Como é que nasce essa canção?
Essa canção reflete muito sobre o tempo que passo longe de casa, sobretudo numa altura em que passava muito tempo sem ver as pessoas que eram mais importantes para mim, nomeadamente a minha família e os meus amigos. Essa canção nasce desse sentimento, da necessidade que por vezes temos de que as coisas parem por uns momentos.
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