Impacto dos festivais é cada vez maior.
Em 2014, realizaram-se em Portugal 146 festivais de música. Só os oito grandes eventos (Rock in Rio, Sudoeste, Alive, Paredes de Coura, Super Bock Super Rock, Marés Vivas, Primavera Sound e Vilar de Mouros) tiveram quase 1,1 milhões de visitantes e obtiveram em bilheteira uma receita próxima de 45 milhões de euros.
O impacto destes festivais no País é cada vez maior, e este ano podem ser batidos novos recordes. A comprová-lo estão os dados do Primavera Sound 2015, que registou o triplo das vendas antecipadas, comparativamente com o ano passado, o que se traduziu em 77 mil pessoas (mais 10% do que em 2014) nos três dias do festival, que decorreu na cidade do Porto entre 4 e 6 de junho. No Marés Vivas, também no Porto, as perspetivas são boas, estando previsto que os bilhetes para os três dias esgotem, o que já aconteceu com o primeiro dia do Alive, em Lisboa, que tem os Muse como cabeças de cartaz. Além disso, este ano surgiram novos festivais, como o Caixa Ribeira, na cidade invicta.
"Portugal é um dos melhores sítios para as bandas atuarem", afirma Joana Godinho, da Música do Coração, responsável pelo Sudoeste e Super Rock. O clima, a gastronomia e o público "caloroso e barulhento" justificam- -no. Para Álvaro Covões, da Everything is New, que organiza festivais como o Alive, a quebra nas vendas que se registou com o aumento do IVA em 2012 "parece estar ultrapassada, e a procura está a crescer a bom ritmo".
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