A edição de hoje
Grupo viveu mais de 2 meses num refúgio abaixo da terra.
Mais de cinco anos depois, há quem tenha voltado a trabalhar em minas, quem enfrente mazelas crónicas, quem dê palestras e quem nunca tenha voltado a ter um emprego. Mas estão todos vivos.Os 32 chilenos e um boliviano, que durante 69 dias viveram num refúgio subterrâneo a 700 metros de profundidade, veem agora a sua história de sobrevivência, que pôs o Mundo de olhos postos na mina de San José, tornar-se filme.
A partir de amanhã nas salas, ‘Os 33’ centra-se, em primeiro, no que levou ao desabamento da mina, em Copiapó, e nos 17 dias de angústia até à confirmação de que os soterrados se encontravam vivos.
Realizada por Patricia Riggen, a obra, que custou 20 milhões de euros, explora ainda os dramas e os esforços de convivência destes homens numa situação-limite, além do meticuloso trabalho de resgate. À frente do elenco está Antonio Banderas, na pele de Mário Sepúlveda, o mentor do grupo, que se tornou guru de sessões motivacionais e que ajudou na produção do filme, tal como outros que assumiram cargos técnicos.Porém, ‘Os 33’ não agradou a todos: alguns acusam a obra de usurpação e de não ser fiel ao que se passou. Ao contrário do dia 5 de agosto de 2010, os 33 homens já não estão, hoje, todos unidos.
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