A edição de hoje
As visitas guiadas são gratuitas mas é necessária marcação prévia para mude.educativo@cm-lisboa.pt ou na receção até 30 minutos antes do início.
O Museu do Design (MUDE), em Lisboa, vai celebrar, entre sexta-feira e domingo, o primeiro aniversário da reabertura do edifício, após obras de requalificação, com um programa especial de três dias de entrada gratuita e visitas guiadas.
O programa comemorativo, segundo informação do MUDE, inclui várias visitas guiadas gratuitas, com marcação obrigatória, conduzidas por curadores e especialistas à maioria das exposições patentes.
"Vivienne Westwood. O Salto da Tigresa", "João Machado. Poética Visual. 50 anos de obra gráfica", "Portugal Pop. A moda em português (1970-2020)", "Para que servem as coisas? Peças do Acervo do MUDE (1900-2000)" são algumas das exposições que serão alvo de visitas guiadas pela diretora do museu, Bárbara Coutinho, o arquiteto Luís Miguel Saraiva e, entre outros, os curadores Anabela Becho e Francisco Providência.
No domingo, pelas 15h00, realiza-se a visita "Obra Gráfica na Reserva Visitável", guiada pela responsável da conservação Inês Correia.
De acordo com o museu, as visitas guiadas, com limite de participação, são gratuitas, mas é necessária marcação prévia para o endereço eletrónico mude.educativo@cm-lisboa.pt, ou na receção até 30 minutos antes do início.
O MUDE reabriu portas em 25 de julho de 2024 com uma exposição que percorria 300 anos de transformações do edifício histórico da baixa pombalina onde foi instalado - a antiga sede do Banco Nacional Ultramarino (BNU) - acolhendo atualmente um acervo de quase 17 mil peças.
Integrado em 2009 naquele edifício, o museu entrou em obras em 2016, interrompidas de 2018 a maio de 2021 devido à insolvência da empresa construtora, impondo a revisão de todo o projeto, e a abertura de um novo concurso público internacional, em maio de 2021.
Dedicado a todas as expressões do design, que se espelham no seu acervo, o MUDE possui atualmente quase 17.000 peças e, destas, 1.362 estão integradas na "Coleção Francisco Capelo", comprada ao colecionador pelo município de Lisboa em 2002, segundo o museu.
O espaço museológico tem vindo a ativar gradualmente novas valências, nomeadamente a biblioteca, onde investigadores, estudantes e o público geral interessado em design pode consultar o arquivo de documentação, um auditório, loja, serviços educativos, cafetaria e livraria.
No total, o acervo conta hoje com 18 coleções, entre elas a do antigo Teatro da Cornucópia, que cessou atividade em 2016, na sequência de uma doação através dos seus diretores, o cofundador Luis Miguel Cintra e a cenógrafa, figurinista e 'designer' Cristina Reis.
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