Cerca de mil profissionais da áreas do espetáculo protestaram no centro de Lisboa.
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Centenas de artistas, agentes e promotores voltaram ontem a sair à rua, em Lisboa, para alertar para a crise que continua a abater-se sobre o setor da cultura, dos espetáculos e dos eventos. Numa marcha entre a rotunda do Marquês de Pombal e a Praça dos Restauradores, perto de mil profissionais fizeram o trajeto empurrando 600 caixas negras, as mesmas que são usadas pelo setor no transporte do material para os espetáculos.
Ao CM, Pedro Magalhães, da Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE), organizadora da manifestação, disse que a saída à rua foi motivada pelas novas medidas “discriminatórias” que impõem a testagem para os eventos, sendo elas próprias um entrave à retoma e ao regresso ao trabalho. “Houve grande expectativa com o desconfinamento, mas estas medidas voltaram a trazer o caos”, afirmou, revelando que até os municípios (portanto, o Estado, o maior agente cultural) já cancelaram muitos espetáculos por não terem logística para as testagens”. E lembrou: “Nós não queremos apoios, só queremos trabalhar”.
Com um setor sem trabalho, sem faturação e endividado, o cenário avizinha-se ainda mais negro se as moratórias terminarem em setembro. “Podemos vir a assistir a um desastre de falências caso a Europa dê nega à extensão das moratórias até dezembro. Já sabemos que não vamos trabalhar este verão e há empresas muito endividadas”, acrescentou Pedro Magalhães.
Para Tim, dos Xutos & Pontapés, que esteve na manifestação, “a incerteza leva os profissionais a terem de se resumir à sua expressão mais simples que é a de ficar à espera”. E desabafou: “Este ano será pior do que 2020. Os espetáculos estão todos a cair. Houve muita gente a pedir ajuda à banca e agora vemos que não vamos ter receitas. Para qualquer negócio, esta é uma situação insustentável”, referiu o músico ao CM.
Linha de apoio de 30 milhões já disponível
O Ministério da Cultura (MC) abriu na passada quarta-feira uma linha
de apoio no valor de 30 milhões de euros para empresas promotoras de grandes eventos culturais, afetadas pela pandemia da Covid-19. O objetivo é fazer “face a necessidades de
liquidez e à obrigação de reembolso dos valores recebidos a título de bilhetes de ingresso em festivais e espetáculos de natureza análoga”, referiu o MC.
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