A edição de hoje
Em palco, ex-maratonista veste equipamento e exibe medalha.
Rosa Mota ergue a bandeira portuguesa em cena e ouvem-se os primeiros acordes do hino português. É o suficiente para fazer pele de galinha ao espectador e é mesmo esse o objetivo de ‘O Nome da Rosa’, espetáculo com que Pedro Zegre Penim (do Teatro Praga) e Hugo van der Ding homenageiam a ex-atleta portuguesa, e que está este fim de semana no D. Maria II, em Lisboa.
Rosa Mota confessa que a ideia lhe pareceu estapafúrdia quando a ouviu pela primeira vez, mas que com o tempo - e com os ensaios - passou a admirar um espetáculo com que se identifica. "Esta equipa conseguiu trazer para o palco aquilo que sou e a forma como lidava com as provas. A importância que tiveram para mim, quer na parte desportiva, quer na parte sentimental", diz. "Conseguiram fazer um trabalho onde me sinto muito confortável."
Pedro Zegre Penim diz que as pessoas têm uma relação muito emocional com a figura da Rosa, e é essa dimensão que importa atingir."
Em cena, para que a peça tenha mais efeito, Rosa Mota usa os equipamentos que envergou na maratona grega, em 1982, e em Seul, em 1988. E a medalha que exibe no palco também é a verdadeira. "Assim tem mais significado" diz, sorrindo.
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