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'Star Wars': A Força renasce no feminino

Sétimo filme junta novos heróis a velhos conhecidos.

17 de dezembro de 2015 às 08:21

Vai ver o novo filme da saga 'Star Wars'?

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Vai ver o novo filme da saga 'Star Wars'?

A grande diferença entre ‘Star Wars: O Despertar da Força’, que chega esta quinta-feira a Portugal (versão normal, 3D e 3D IMAX), um dia antes de estrear nos EUA, e o filme de George Lucas que arrancou a maior saga da ficção científica em 1977 e a prequela que muitos dececionou em 1999 é que agora não há um rapaz que mora num planeta distante e descobre ter poderes inimagináveis. Desta vez há uma rapariga.

A praticamente desconhecida Daisy Ridley, uma britânica com apenas 23 anos e só outro filme na carreira, domina o filme de J.J. Abrams como a sucateira Rey, que sobrevive com o que lhe pagam por destroços de naves caídas em batalhas antigas. Tal como Luke Skywalker em ‘Uma Nova Esperança’, também ela descobre um droide – o esférico e muito ‘falador’ BB-8, destinado a entrar nas listas de compras de Natal em todo o Mundo – que a arrasta para o seu destino.

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E conta com a ajuda de Finn, desertor do exército da Primeira Ordem, que o raptou da família em criança, atribuindo-lhe um número de série em vez de nome. O outro herói da terceira trilogia de ‘Star Wars’ é John Boyega, também britânico, também com 23 anos, também inexperiente – e negro.

A diversidade no elenco de ‘O Despertar da Força’, comparando com os três norte-americanos brancos (Mark Hamill, Carrie Fisher e Harrison Ford) que foram escolhidos por George Lucas para o primeiro filme, foi reconhecida por Boyega: "Repara-se nisso, mas rapidamente se torna natural, porque assim é o nosso Mundo. Não é algo que faça dizer: ‘Meu Deus, uma mulher e um homem negro protagonistas!’"

Filmado no deserto dos Emirados Árabes Unidos, na verde Irlanda e num vulcão da Islândia, ‘O Despertar da Força’ teve um orçamento de 185 milhões de euros para reiniciar a saga passada "há muito tempo, numa galáxia muito distante", que terá o oitavo filme em 2017 e o nono em 2019.

Com 135 minutos bem preenchidos com batalhas espaciais, novas personagens e o regresso de outras – 30 anos mais velhas do que em ‘O Regresso de Jedi’, que terminava com a morte de Darth Vader –, o filme cumpre os objetivos da Disney, que comprou a Lucasfilm por 3,6 mil milhões de euros e pretende vender muitos brinquedos, mas também dos fãs. ‘O Despertar da Força’ tinha esta quarta-feira excelentes 95 por cento de aprovação no site Rotten Tomatoes, que junta as avaliações dos principais críticos.

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