Há três anos arredados de palcos nacionais, os Metallica provaram na quinta-feira que são das mais competentes bandas ao vivo e que fazem de cada concerto uma experiência única e inesquecível.
No encerramento do Primeiro Acto do Festival Super Bock Super Rock, o grupo de James Hetfield levou ao Parque Tejo cerca de 50 mil pessoas, que assistiram – e participaram activamente – num dos mais vibrantes concertos dos últimos tempos no nosso país. E até o atraso de meia hora na entrada em cena foi perdoado face à total entrega dos músicos e à dedicação aos fãs.
Em início de uma curta digressão europeia, a ‘Sick of the Studio Tour’, os Metallica surpreenderam com um alinhamento vintage em que os temas de início de carreira suplantaram claramente os êxitos mais populares – ‘Sad But True’, ‘Nothing Else Matters’ e ‘Enter Sandman’ – reservados para o primeiro dos encores. O resto, e não foi pouco – quase três horas –, foi como que uma revisitação de carreira, um reafirmar das premissas thrash das origens, denunciado em temas como ‘Ride The Lightning’, ‘Disposable Heroes’ ou ‘Battery’. Um pormenor que poderá querer dizer muito em relação ao novo disco (ver entrevista).
Enquanto os assobios pelo atraso enchiam o ar, nos camarins, os Metallica ensaiavam ainda uma última vez. Um aquecimento quais atletas de alta competição, com direito até a massagens.
‘Creeping Death’, rápido e potente, abriu o concerto e a plateia reagiu em conformidade. Uma constante ao longo de todo o concerto que agradou de sobremaneira à banda, que ora como que sorvia a energia da multidão, ora lhe entregava algumas linhas de canções. E casos houve em que a interacção entre os músicos e o público foi de arrepiar, como em ‘For Whom The Bell Tolls’, ‘Unforgiven’, ‘Masters Of Puppets’ ou ‘’Seek & Destroy’, o tema de despedida antes dos sentidos agradecimentos de James Hetfield à dedicação e apoio dos fãs.
No maior palco de sempre do SBSR e com recurso a explosões pirotécnicas, é de realçar ainda a boa gestão de alinhamento, que, apesar de longo, não teve períodos de ‘seca’. O instrumental ‘Orion’ – a meio do set – seguido de ‘Fade To Black’ foram, nesse sentido, oportunos bálsamos face à vertiginosa descarga de até então, abrindo ao mesmo tempo terreno à investida final. Um concertão, sem dúvida!
Antes dos heróis da noite, tocaram ainda Joe Satriani, num concerto instrumental em que exibiu a sua invulgar técnica na guitarra – que atirou muitos para as bancas de comes e bebes –, e os Stone Sour de Corey Taylor (Slipknot), que assinaram um concerto forte e deveras participado.
Antes ainda, pela tarde, os Mastodon chegaram ao plateau como uma das bandas mais esperadas da jornada e, em abono da verdade, não desiludiram, com um concerto de paisagens sonoras densas e laivos progressivos.
"NOVO DISCO ESTÁ A FICAR MAIS PESADO" (Lars Ulrich, baterista dos Metallica)
- Correio da Manhã – O nome da tour é para ser levado à letra? Estavam fartos do estúdio?
- Lars Ulrich– Foi por brincadeira. Gostamos de fazer digressões no Verão, sair dos EUA. Aproveitámos para ensaiar em Portugal: o tempo é fantástico e as pessoas também. Temos passado aqui bons momentos.
- Como está a ser trabalhar com Rick Rubin?
- Estamos concentrados em fazer um bom disco, afinal, ele é o homem que produz todas as boas bandas da actualidade. Creio que o disco está a ficar mais pesado.
POSITIVO
Horários cumpridos (excepção Metallica), bares à altura das necessidades.
NEGATIVO
Telemóveis sem rede e polícia apática perante caos no trânsito à saída
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