Funcionários da Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos e Museu Nacional de Arqueologia levam a cabo paralisação.
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Os funcionários da Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos e Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, iniciam na quinta-feira uma greve de quatro dias, em protesto pela falta de condições de trabalho, revelou esta quarta-feira o sindicato.
"Nenhum destes monumentos vai abrir portas à hora prevista. Estamos a falar de assistentes técnicos, trabalhadores das bilheteiras, da validação de bilhetes, de vigilantes de sala", disse à agência Lusa Catarina Simão, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.
A greve, marcada até domingo, decorrerá apenas das 10h00 às 11h00, o que deverá atrasar a abertura de portas de três dos mais visitados espaços culturais da cidade.
Em causa nesta paralisação estão várias queixas dos funcionários, alguns em condições laborais precárias.
O sindicato refere a falta de limpeza e de condições sanitárias, com a presença de ratos nos espaços de serviços, atrasos no pagamento de trabalho suplementar em dias de eventos, impedimento de dias de gozo de descanso e alteração de período de férias.
"Os trabalhadores estão exaustos. Na Torre de Belém há dois funcionários para dois mil visitantes diários. Nos Jerónimos há seis trabalhadores para um milhão de visitantes por ano. A diretora destes dois monumentos disse aos trabalhadores que não tinha noção da situação", afirmou a representante sindical.
Nestes quatro dias de paralisação, à porta da Torre de Belém, do Mosteiro dos Jerónimos e do Museu Nacional de Arqueologia serão distribuídos folhetos, em várias línguas, aos visitantes a denunciar a situação.
Catarina Simão lamentou a falta de contacto com o Ministério da Cultura, referindo que o sindicato pediu reuniões, sem sucesso, com a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) desde que a atual diretora, Paula silva, tomou posse, e que a única reunião com a tutela foi ainda com o ex-ministro João Soares.
De acordo com o relatório de atividades de 2017 da DGPC, no ano passado, o Mosteiro dos Jerónimos recebeu mais de um milhão de visitantes (1.080.902), enquanto o Museu Nacional de Arqueologia - que funciona numa das alas deste mosteiro - contou com 167.634 entradas.
Em 2017, a Torre de Belém teve 575.875 visitantes.
Contactada pela agência Lusa, a DGPC remeteu para mais tarde qualquer esclarecimento.
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