Mural está situado à entrada da vila num edifício histórico, junto ao rosto do mestre José Rodrigues.
Um mural, com 10 metros, que retrata dois rostos do artista Henrique Silva, vai ser inaugurado no sábado, numa homenagem de Vila Nova de Cerveira a um dos impulsionadores da bienal de arte, foi hoje divulgado.
A obra, da autoria de Juan Domingues, plasmada numa das fachadas do Cineteatro de Cerveira -- Marreca Gonçalves, retrata o artista "em dois períodos de vida distintos, na juventude e na atualidade, com 88 anos".
A iniciativa, da Câmara de Vila Nova de Cerveira, no distrito de Viana do Castelo, e da Zet Gallery, pretende destacar "a ligação umbilical" de Henrique Silva à Bienal Internacional de Arte de Cerveira.
A obra "completa a trilogia de eternização, em espaços públicos, dos fundadores da Bienal e do conceito de 'Vila das Artes', através da arte interventiva e interativa com a comunidade".
O primeiro trabalho artístico remonta a 2016, com o artista brasileiro Elton Hipólito a evocar o mestre José Rodrigues num mural, com oito metros de extensão, intitulado de Lacunas da Memória, que ocupa uma fachada do Cineteatro de Cerveira.
Em 2017, "a fachada principal da Casa do Artista exalta o pintor Jaime Isidoro com uma intervenção artística da autoria de Ana Torrie, onde surge o pintor, acompanhado do seu gato de estimação".
O mural de homenagem a Henrique Silva, situado à entrada da vila num edifício histórico, localiza-se junto ao rosto do mestre José Rodrigues.
O autor, artista plástico venezuelano, filho de emigrantes portugueses, "inspirou-se no livro de Paula Alcântara Carreira, intitulado Henrique -- As múltiplas vidas de um homem só, uma biografia possível do pintor Henrique Silva, para retratar o passado e o presente daquele que considera ser o eterno mestre dos inquietos, captando-lhe o olhar sincero e inquieto, e uma eterna incapacidade de resignação".
Henrique Silva foi um dos impulsionadores das bienais de Cerveira, tendo sido diretor das Bienais de Cerveira entre 1995 e 2007.
Em dezembro de 2013 foi nomeado vice-presidente da Fundação da Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) e coordenador cultural, tendo também assumido funções de diretor artístico da XVIII Bienal de Cerveira (2015).
"Com uma vida dedicada às artes, Henrique Silva tem um vasto e meritório percurso artístico espalhado pelo mundo, assim como na partilha de conhecimentos e experiências na área da educação ao nível superior", destaca a autarquia na nota hoje enviada às redações.
Intitulada Homenagem ao Eterno Mestre dos Inquietos, a criação artística "integra um projeto inédito em Portugal, consubstanciado na maior rede de residências artísticas que abrange os 24 municípios representados pelas três Comunidades Intermunicipais da região do Minho".
O projeto assenta "numa estratégia concertada que se destina a reforçar a identidade cultural do Minho e, desta forma, a dinamizar o território do ponto de vista artístico e turístico".
A candidatura lançada pelo consórcio Minho Inovação, sob a marca "Amar o Minho", obteve o apoio do Norte 2020 e dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI).
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