Com menos montanhas: Volta a Portugal em versão ‘soft’
Corrida pode decidir-se no contrarrelógio de Gaia, no último dia.
Partida de Lisboa, final em Gaia, passagem por Espanha, menos montanha e uma grande incógnita chamada W52-FC Porto. Eis a 83ª edição da Volta a Portugal em bicicleta, que na sexta-feira foi apresentada nos Paços do Concelho da capital.
Com um percurso total de 1559,7 km, a prova arranca no dia 4 de agosto e termina no dia 15, com um contrarrelógio de 18,6 km em Gaia, que em caso de pequenas diferenças na classificação geral pode decidir o vencedor.
O maior destaque vai para o perfil da competição. Que terá menos ‘picos’. Apenas três etapas acabam em alto: Torre (Serra da Estrela), logo no 3º dia; Miranda do Corvo, em estreia, na 5ª tirada; e Senhora da Graça, na véspera do ‘crono’ final. De resto, a organização cortou sete pontos de montanha em relação à edição do ano passado, passando a haver agora 26 contagens.
Inovação será também a partida de uma etapa em Espanha, mais precisamente de Badajoz, na tirada que terá meta na cidade de Castelo Branco e que antecede a subida à Torre.
Quanto ao pelotão da Volta, continua a não haver equipas do WoldTour, categoria que engloba as melhores formações do Mundo. Mas entre as 19 que estão inscritas, figura a W52-FC Porto. Com um grande ponto de interrogação, pois oito dos seus onze ciclistas estão suspensos preventivamente (por 120 dias) pela ADoP, no âmbito da ‘Operação Prova Limpa’. Joaquim Gomes, diretor da prova, disse, na sexta-feira, ser “fundamental para o ciclismo português” a presença da W52-FC Porto.
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