Benfiquista Eliseu devia ter sido punido com o cartão vermelho por conduta violenta.
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O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) reconheceu esta segunda-feira um erro grosseiro do árbitro Rui Costa no Benfica-Belenenses (5-0), de sábado, no Estádio da Luz. Para os responsáveis máximos pelo sector, o benfiquista Eliseu devia ter sido punido com o cartão vermelho por conduta violenta.
O presidente do Conselho de Arbitragem (CA), Fontelas Gomes, e o ‘vice’, João Ferreira, não têm dúvidas – o defesa-esquerdo do clube da Luz foi protagonista de uma entrada deliberada e violenta sobre o belenense Diogo Viana, aos 60 minutos.
Mas, para lá da falha do juiz de campo, a quem cabe sempre a decisão, também o vídeo-árbitro, Vasco Santos, não aconselhou o colega num lance de conduta violenta e que não deixa margem para dúvidas. O cartão vermelho é, de resto, um dos quatro casos em que o vídeo-árbitro pode sugerir a análise das imagens ao árbitro. Os outros são: golos, identidades trocadas e lances de penálti (decisões acertadas ou não). Sublinhe-se que a intervenção do vídeo-árbitro só deverá ocorrer quando em discussão estiver um lance de claro erro.
Num encontro com comentadores televisivos, realizado, esta segunda-feira, na Cidade do Futebol, em Caxias, Fontelas Gomes e João Ferreira congratularam-se com o fato de a experiência que vive o futebol português se revelar bastante positiva, sustentando a ideia na "boa aceitação do vídeo-árbitro pelos os jogadores" e de "até se registarem menos acções disciplinares".
Nas três primeiras jornadas – sem incluir o último jogo da ronda, o Feirense-Paços de Ferreira desta segunda-feira à noite – foram revistos 173 lances. De todos, dois merecem destaque, ambos por reversão das decisões: o golo assinado por Marcano no 4-0 do FC Porto-Estoril (o árbitro auxiliar considerara posição irregular do defesa portista) e o penálti assinalado pelo árbitro Manuel Mota no V. Setúbal-D. Chaves, 1-1, favorável aos visitados (o sadino Gonçalo Paciência cometera falta sobre o flaviense Domingos Duarte).
O presidente do Conselho de Arbitragem garantiu ainda ao CM que estão a ser "dados passos seguros" no sentido de as imagem visionadas pelo vídeo-árbitro poderem passar no pequeno ecrã, ressalvando, todavia, que o telespectador não conseguirá aceder às conversas entre os árbitros e os vídeo-árbitros.
Também a análise aos foras de jogo com recurso às linhas de referência, para aferir da legalidade dos lances, não é, por enquanto, viável. Relativamente ao plano de câmaras – o número mínimo é de oito por desafio –, Fontelas Gomes declina responsabilidades sobre um alegado incumprimento, lembrando que não é a FPF que organiza o campeonato. A bola está, pois, do lado da Liga e dos operadores.
O modelo de avaliação dos árbitros foi sujeito a alterações. Esta época também são tidas em conta, entre outros aspectos, as atuações como vídeo-árbitro, o índice de massa corporal, a pontualidade, o plano de viagens, o teste de inglês e a assiduidade, para lá, claro, dos testes escritos e físicos.
Os relatórios do vídeo-árbitros não serão tornados públicos, explicaram os responsáveis pelo setor, enfatizando a ideia de que só deverá ocorrer a mudança de uma decisão arbitral se o lance for absolutamente claro.
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