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Holandês voador soma golos para a Bota de Ouro

Leões estiveram em desvantagem, mas deram a volta, mesmo com um penálti falhado.

01 de maio de 2017 às 01:30

Bas Dost voltou a ser determinante no Sporting ao apontar os três golos que valeram a vitória sobre o Sp. Braga (3-2), depois de ter estado a perder.

A equipa queria oferecer a vitória a Jorge Jesus, que perdeu o pai Virgolino de Jesus dois dias antes, e conseguiu. Em parte devido à atitude e à vontade de brindar o técnico com esta pequena alegria. O Sp. Braga não facilitou e só acabou por valorizar o triunfo leonino.

Jesus manteve-se fiel ao seu onze. A única alteração em relação ao dérbi de Alvalade com o Benfica (1-1) foi a entrada do castigado Marvin Zeegelaar, com Bruno César a subir para a sua posição natural de extremo esquerdo.

Os leões entraram bem no jogo, mas acabaram por ser surpreendidos no contra-ataque. Aliás, Abel, que já tinha vencido ao Sporting na 1ª volta (1-0), mostrou que conhece bem o grupo e que o tem na mão. O golo chegou na recarga de Ricardo Horta, depois de Rui Fonte ter rematado à trave.

O Sporting manteve o domínio, mas as suas pretensões foram batendo numa equipa bem organizada, com linhas baixas e muito solidária a defender, causando grandes problemas ao ataque leonino.

A lesão de Alan Ruiz (27’) foi uma contrariedade, mas a entrada de Podence veio revolucionar o jogo. O jovem entrou com tudo e foi um quebra-cabeças para a defesa bracarense. Que o diga Rosic, que foi obrigado a recorrer à falta para o travar, cedendo uma grande penalidade. Adrien pegou na bola contra a vontade de Jesus, que preferia Bas Dost, e falhou. Rematou ao lado.

Marafona ia negando golos a Coates e a Gelson. Até que os bracarenses, em novo contra- -ataque, marcaram por Stojiljkovic, num lance bem anulado por fora de jogo.

Os leões continuaram com as rédeas do jogo após o intervalo. E o empate surgiu de penálti (falta de Goiano sobre Gelson). Chamado a converter, Bas Dost não perdoou.

O Sporting vivia do combustível de Podence e Gelson. Irreverentes e desequilibradores até que chegaram à vantagem pela cabeça do inevitável Bas Dost.

Estava consumada a reviravolta, mas o jogo estava longe de decidido. Rui Fonte fez então o 2-2. E os leões voltaram a vestir o fato macaco, imprimindo um ritmo elevado ao jogo. Rui Patrício negou um golo a Rui Fonte e Bas Dost coroou a sua exibição com um novo golo, o 31º desta Liga. Um verdadeiro 31 para este Sp. Braga.

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