Escoltado por polícias, CR7 chegou, ao tribunal em Madrid, de mãos dadas com Georgina.
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Chegou ao tribunal sorridente, de mãos dadas com a namorada, Georgina Rodríguez. E saiu 40 minutos depois, mais aliviado, apesar de ter enfrentado a primeira condenação.
Documentos
2019-01-23_12_21_56 ronaldo.pdfNa audiência de julgamento desta terça-feira de manhã, na qual foi requerida a sua presença, Cristiano Ronaldo declarou-se culpado pela fuga aos impostos e o tribunal condenou-o pela prática de quatro crimes de fraude fiscal.
No entanto, CR7 conseguiu livrar-se do registo de uma pena de dois anos de prisão no cadastro criminal.
O juiz do Tribunal Provincial de Madrid aceitou o pedido de substituição da pena de cadeia pelo pagamento de uma multa de 360 mil euros (250 euros por dia, durante 48 meses). Ainda assim, CR vai desembolsar 18,8 milhões de euros, o equivalente a sete salários e meio do avançado, que ganha 30 milhões de euros por ano na Juventus.
O acordo com o Fisco põe fim ao processo movido pela Justiça espanhola. Na sentença, a que o Correio da Manhã teve acesso, o tribunal dá como provado que Ronaldo fugiu ao pagamento de impostos de rendimentos recebidos sobre os direitos de imagem em Espanha. Os montantes, auferidos entre 2011 e 2014, foram transferidos para uma sociedade offshore sediada num paraíso fiscal.
Ronaldo, de 33 anos, foi forçado a entrar a pé pela porta principal do tribunal – a chegada pela garagem tinha sido recusada. Caminhou cerca de 50 metros sem responder a nenhuma pergunta dos jornalistas. O percurso foi delimitado por barreiras de segurança e acompanhado por vários agentes da Polícia espanhola.
Pelo meio, e antes de entrar no carro com a namorada, o atleta ainda distribuiu autógrafos a adeptos do Real Madrid. Os sortudos agradeceram, até porque não se sabe quando é que o craque voltará à capital espanhola.
Em risco de perder condecorações
A condenação, que técnicos do Fisco espanhol dizem ser "benevolente", viola alguns dos princípios na base das condecorações atribuídas a Ronaldo pela Presidência da República em 2014 e 2016.
Mayorga é o caso que se segue
Cristiano Ronaldo acabou de ouvir a sentença do caso em que estava acusado de fraude fiscal em Espanha, mas os advogados já estão a pensar no próximo processo, que se prevê mais delicado e moroso. Ainda está na fase de investigação a queixa da norte-americana Kathryn Mayorga por violação contra o jogador.
Para já, a ex-modelo já deu o seu depoimento e o craque da Juventus foi intimado pelas autoridades de Las Vegas a ceder amostras de ADN. Estas serão comparadas àquelas que foram recolhidas em 2009, do ânus e da vagina de Mayorga, e que foram guardadas até hoje no chamado kit de violação.
Segundo o CM apurou, o português terá até ao verão para ceder as amostras, sendo que a recolha será realizada numa clínica em Turim.
Recorde-se que a norte-americana acusa Cristiano Ronaldo de a ter forçado a ter sexo anal numa suite do Hotel Palms Place, em Las Vegas, em junho de 2009. O jogador negou sempre as acusações e afirmou que o sexo foi consensual.
No entanto, em janeiro de 2010, os advogados de ambas as partes firmaram um acordo que obrigava Mayorga a silêncio total sobre o caso. Na altura, Ronaldo pagou 324 mil euros à modelo.
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