Nem champanhe, nem vinho da tasca. Dragão vestiu uma roupa alternativa e foi para noite cheia de loucura e penáltis.
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O FC Porto foi a Istambul viver uma noite de loucura e acabou com os bolsos bem recheados de milhões de razões para festejar. A vitória desta terça-feira deu fecho de ouro a uma fase de grupos com números fabulosos, incluindo os 16 pontos que igualam a melhor marca de sempre dos azuis-e-brancos na Champions. Tudo isto com meia equipa titular de fora.
Apesar da roupagem alternativa - seis alterações em relação ao jogo com o Portimonense -, rapidamente se percebeu que a turma de Sérgio Conceição em nada seria inferior à de Fatih Terim. Já a terceira equipa, a de arbitragem, esteve especialmente desnorteada.
É que, logo aos 10’, um lance que poderia ter dado penálti, e a expulsão de Diogo Leite, terminou com decisão de fora de jogo inexistente, após longa conferência entre todos os juízes de campo. No meio da confusão, quem teve cabeça foi Felipe, que, minutos depois, saltou e respondeu da melhor maneira a um livre de Alex Telles para o golo inaugural do jogo.
O segundo da partida chegaria novamente de bola parada e com Aleksei Kulbakov outra vez em plano. Hernâni mergulha na área e recebe o desejado penálti. Marega não teve receio de assumir aquele que tem sido um dos problemas deste FC Porto e atirou certeiro, imitando Mário Jardel, ao marcar em cinco jogos seguidos na Liga dos Campeões. Penálti para cá, penálti para lá. Gerry está em posição de fora de jogo, antes do toque de Felipe na área. Feghouli não se importou muito, fez o 1-2 e animou o estádio poucos antes do intervalo.
O inferno turco rapidamente voltaria a gelar, com nova parceira Marega-Hernâni. O maliano recupera a bola e lança o português que, com toda a calma do mundo, encontra Sérgio Oliveira em posição frontal. Golo. Parecia tudo arrumado.
Mas nada disso. A noite era de emoção.
Nem dez minutos volvidos e o FC Porto começou a meter água pelos lados. Alex Telles deu a ala de borla e Derdiyok aproveitou o cruzamento para reduzir a desvantagem e aumentar a esperança turca. Mais, logo a seguir Maxi fez asneiras dentro da área e... outro penálti. O ‘shot’ de Feghouli, desta feita, embateu na barra.
O stress e a dúvida mantiveram-se até ao apito final, que soou a história para os azuis-e-brancos. Igualado o registo de 1996/97 (era Conceição jogador), mais 2,7 milhões de euros (total de 67,95) no bolso, cinco vitórias seguidas na Champions e a 12ª em todas as provas. Obra e graça de Conceição.
ANÁLISE
Alternativas de crédito
Sérgio Conceição sai da Turquia com milhões de razões para sorrir. Mas ganha também alternativas de crédito no plantel. Mudou muito e ganhou na mesma. Hernâni foi decisivo em dois golos e Sérgio Oliveira reapareceu em bom plano. Marega, ‘sozinho’ em toda a prova, bateu recordes.
Problemas nas asas
No momento defensivo, o FC Porto teve momentos de graves brechas, principalmente pelas alas, com responsabilidade direta - mas não exclusiva - para Maxi Pereira e Alex Telles. Gerry Rodrigues, por exemplo, foi uma constante dor de cabeça. Dois penáltis contra num jogo é demasiado.
Perdidos na noite
Demasiadas decisões erradas. Aos 10’, transforma em fora de jogo lance para penálti - e expulsão - de Diogo Leite. Penálti de Hernâni parece inexistente e o do Galatasaray também nasce de ilegalidade. Isto, entre muitos outros enganos. Noite para esquecer.
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