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Francisco J. Marques ataca Vieira e Paulo Gonçalves

"É quase obsceno ouvir o presidente do Benfica dizer o que disse, diz diretor de comunicação portista.

27 de março de 2018 às 23:59

O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, criticou o discurso de Luís Filipe Vieira no passado fim de semana, quando o presidente do Benfica afirmou que o clube encarnado não contribuirá para a "destruição que se está a fazer desta fantástica indústria chamada futebol".

"Ninguém como o Benfica tem destruído tanto a indústria do futebol em Portugal. Não basta dizer o que se diz no púlpito e depois, por trás, tentar controlar os orgãos de comunicação, espiar e adulterar processos judiciais, transmitir jogos da própria equipa com repetições seletivas, etc… É um manancial quase sem fim. Dava uma série de várias temporadas. É quase obsceno ouvir o presidente do Benfica dizer o que disse com falinhas mansas", começou por dizer o diretor de comunicação portista no programa 'Universo Porto da Bancada', no Porto Canal.

Acórdão da Relação e Paulo Gonçalves

O acórdão do Tribunal da Relação relativamente ao recurso - rejeitado em fevereiro - de Paulo Gonçalves (em que o assessor jurídico da SAD do Benfica contestou o facto de ter sido constituído arguido no chamado caso dos emails), que confirmou a decisão inicial do Ministério Público, também mereceu um comentário de Francisco J. Marques.

"Adensa as suspeitas que caem sobre Paulo Gonçalves. Aqui estamos a falar das primeiras buscas sobre o caso dos e-mails, não é o caso e-toupeira. A primeira reação do Benfica na altura foi que ele só tinha sido constituído arguido por ser advogado. Isto é uma alegação do Ministério Público: "é suspeito de desempenhar um papel importante na rede de contactos e influências". Daqui interpreta-se que Paulo Gonçalves é um dos autores do crime que está a ser investigado. Não é alguém que é apanhado ali no meio. Depois há o texto do Tribunal da Relação: "não se compreende ainda as referências a ‘queixas, queixinhas e queixumes mediátios’ e a programas do Porto Canal". O Tribunal da Relação não acha isso e manteve o estatuto de arguido. Outra passagem: "Em causa está a investigação de alegados atos de pressão e influência, visando influenciar visões de outras entidades."

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