Frederico Varandas repúdia o ataque de alegados adeptos sportinguistas a simpatizantes do FC Porto, após jogo do campeonato nacional de hóquei em patins.
O presidente do Sporting, Frederico Varandas, apelou esta quarta-feira, em Leiria, ao envolvimento do Governo para combater a violência no desporto, reafirmando o repúdio contra o ataque de alegados adeptos sportinguistas a simpatizantes do FC Porto, após jogo do campeonato nacional de hóquei em patins.
"Esta é uma batalha desta direção desde que tomou posse. As pessoas que fazem e fizeram aquele ataque criminoso, bárbaro, não representam os valores do clube, não representam os valores do desporto e não devem ter lugar em nenhum recinto desportivo", sublinhou Frederico Varandas à saída do Museu do Sporting, em Leiria.
Sem se deter, o presidente leonino deixou um apelo. "Precisamos da ajuda do Governo. Isto é um problema que não é exclusivo ao Sporting. É transversal a todos os clubes de futebol, os ditos grandes em Portugal. E nem o Sporting, nem os nossos rivais, não somos polícias, mas precisamos de ajuda do Governo para travar este problema", insistiu.
Frederico Varandas referiu que os adeptos do Sporting "deram uma lição espetacular" em toda a época e nos festejos" do título e da Taça de Portugal. "Não pode uma micro-minoria prejudicar centenas de milhares de pessoas que têm apenas paixão e apoiam positivamente os seus clubes", apontou.
Segundo o dirigente, o Sporting tem "feito o seu papel" que é "reprovar e colaborar com as forças de autoridade para que estas pessoas não entrem nos estádios" e "sejam identificadas, porque acima de tudo mancham o nome do Sporting".
Quatro adeptos do FC Porto ficaram feridos, na terça-feira à noite, dois dos quais com maior gravidade, quando a viatura em que seguiam foi atacada em Lisboa com um engenho incendiário, adiantou à Lusa fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP).
A mesma fonte avançou que o incidente ocorreu após o jogo do campeonato nacional de hóquei em patins entre o Sporting e o FC Porto, disputado no Pavilhão João Rocha, em Lisboa.
Na sequência do ataque por parte de um grupo de entre 10 a 20 pessoas, deflagrou um incêndio na viatura que provocou quatro feridos, dois com maior gravidade que, após terem sido assistidos no local, foram transportados para o Hospital de Santa Maria, referiu.
Os outros dois ocupantes sofreram ferimentos mais ligeiros, tendo também sido assistidos pelo INEM no próprio local e não necessitando de cuidados hospitalares, disse fonte oficial da PSP, que efetuou várias diligências na zona para identificar os suspeitos, sem sucesso.
A mesma fonte adiantou que três suspeitos do ataque foram intercetados, ainda na terça-feira à noite, junto ao Pavilhão João Rocha e "foram conduzidos à esquadra para diligências", que estão a cargo da Polícia Judiciária.
Desde então, o Sporting já condenou os atos de violência ocorridos nas imediações do Pavilhão João Rocha, em Lisboa, após o clássico entre os 'leões' e o FC Porto.
"O Sporting condena de forma veemente os atos de violência ocorridos esta tarde, em Lisboa, após o jogo de hóquei em patins, envolvendo adeptos do Sporting e do FC Porto", lê-se no comunicado dos 'verdes e brancos'.
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