FC Porto lidera campeonato após jogo sofrido frente ao Portimonense

Jackson Martínez falhou uma grande penalidade ao cair do pano na primeira parte.

24 de fevereiro de 2020 às 01:30
Golo de Alex Telles dá vitória ao FC Porto sobre Portimonense Foto: José Coelho/Lusa
FC Porto - Portimonense Foto: José Coelho/Lusa
FC Porto - Portimonense Foto: Peter Spark/Movephoto
FC Porto - Portimonense Foto: Peter Spark/Movephoto
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FC Porto - Portimonense Foto: Peter Spark/Movephoto
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Um golo de Alex Telles permitiu ao FC Porto vencer o Portimonense e assumir a liderança do campeonato, ainda que o Benfica só jogue esta segunda-feira com o Gil Vicente, num jogo que fica marcado pela grande penalidade falhada por Jackson Martínez.

Sérgio Conceição mostrou respeito pelo Portimonense. Não foi em poupanças a pensar na Liga Europa. E fez bem. Pois as poupanças podiam ter saído muito caro.

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O FC Porto entrou em ritmo lento. Sentiu-se o cansaço do jogo na Alemanha com o Bayer Leverkusen. O futebol portista não era nada fluído. Mas mesmo assim, a equipa de Sérgio Conceição manteve um ascendente no jogo. Criou situações de golo, mas pecou na finalização.

Corona acabou por ser dos mais ativos. O Portimonense não subia no terreno e o lateral adaptado aproveitava para criar perigo. Também Soares dispôs de duas boas situações, mas falhou.

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O ineficácia portista fez o Portimonense acreditar que podia sair do Dragão com pontos. Jackson Martínez deixava a cabeça de Mbemba, o elo mais fraco portista, e o cabeceamento ao lado era o primeiro aviso.

Pouco depois, foi a vez de Uribe comprometer. Uma entrada fora de tempo dentro da área sobre Jackson Martínez valeu penálti.

Hugo Miguel recorreu ao VAR. No entanto, o antigo jogador do FC Porto acabou por rematar muito por cima, recebendo a ovação da noite.

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Na etapa complementar, o FC Porto continuou lento. Sérgio Conceição fez entrar Nakajima e Zé Luís. A equipa modificou-se ganhando mais acutilância, mas revelava carências na finalização.

O Estádio do Dragão tremia com a possibilidade de a equipa ceder pontos. Zé Luís ainda ficou a pedir uma grande penalidade. Percebe-se um toque no pé dentro da área, mas desta vez o VAR mandou seguir.

A nervos da bancada passavam para a equipa. Otávio apareceu com um remate ao lado e Luís Díaz falhou uma emenda que parecia fácil.

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Os algarvios já acreditavam que podiam levar pontos, quando apareceu Alex Telles. O lateral-esquerdo surgiu à entrada da área e atirou uma bomba indefensável para Gonda, que ainda voou...

Uma explosão de alegria que vale a liderança no campeonato e coloca pressão sobre o rival Benfica que esta segunda-feira joga em Barcelos, com o Gil Vicente, equipa que já venceu o FC Porto, o Sporting e empatou com o Sp. Braga.

Análise

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Alex Telles não treme

O defesa-esquerdo portista apareceu quando a equipa mais precisava. Um descuido da defesa algarvia deu-lhe espaço e uma bomba indefensável garantiu uma vitória que vale a liderança, à condição, no campeonato, mas que foi muito sofrida.

Jackson Martínez

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É um jogador de grande qualidade, com provas dadas. Contudo, desperdiçar um penálti frente a uma equipa como o FC Porto é fatal para as pretensões de qualquer formação, e este domingo não foi exceção. O remate nem acertou na baliza.

VAR ajuda no penálti

Hugo Miguel foi bem auxiliado pelo VAR, que viu a falta de Uribe sobre Jackson Martínez e que resultou no penálti que o colombiano viria a falhar.

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Dúvidas num agarrão a Soares e numa falta sobre Zé Luís, que ficou a pedir grande penalidade.

Sérgio Conceição nega ansiedade

Sérgio Conceição confessou-se surpreendido pela ação do Portimonense no Estádio do Dragão, o que acaba por explicar as dificuldades portistas.

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"Esperamos sempre adversários difíceis mas o Portimonense jogou de forma diferente, com uma defesa mais alta e muito consistente. Na 1ª parte tivemos três ocasiões para marcar e neste género de jogos quando se marca as coisas ficam diferentes", garantiu o técnico do FC Porto, que não escondeu o alívio pelo golo de Alex Telles.

"A ação do banco acabou por desbloquear o jogo, fomos para cima do adversário e é de louvar o esforço do grupo", garantiu, salientando "não faltar frescura" ao plantel.

O FC Porto dorme na liderança, à espera do resultado do Benfica em Barcelos. Para o técnico portista, o importante é mesmo no final. "Não estamos ansiosos, queremos estar em primeiro em maio. É saboroso", finalizou.

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Bomba de Alex Telles decisiva

Marchesín – Uma noite tranquila, sem trabalho.

Corona – Dá profundidade ao flanco e surge com perigo no ataque. Esteve perto do golo.

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Mbemba – É o elo mais fraco dos dragões. Inseguro, quase comprometeu. Dificuldades em marcar Jackson Martínez.

Marcano – Deve ter saudades de Pepe. Mesmo assim tem cumprido.

Uribe – Imprudente no lance que resultou em penálti por falta sobre Jackson. Uma entrada que podia ter deitado tudo a perder.

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Sérgio Oliveira – Boa visão de jogo e passes a criar desequilíbrios.

Otávio – Sempre em alta rotação, obriga os companheiros a subirem de ritmo.

Luis Díaz – Rápido e perigoso. Causou desequilíbrios, com bons cruzamentos para a área. Desperdiçou uma boa oportunidade quando falhou a emenda ao 2º poste.

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Marega – Discreto e intermitente. A defesa algarvia não lhe concedeu espaço na área.

Soares – Criou situações de perigo, mas revelou-se ineficaz. Um cabeceamento perigoso ao lado.

Nakajima – Entrou e agitou o jogo portista com rasgos de criatividade.

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Zé Luís – Caiu na área e ficou a pedir penálti.

Romário Baró – Trouxe irreverência.

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