"Não vamos festejar": Rúben Amorim sobre jogo com Benfica
Técnico refere que jogadores não vão pintar os cabelos e entende ausência de vénia.
"Obviamente que não vamos pintar o cabelo. Fizemos a festa em casa, não vamos para a casa de outro clube festejar, vamos para ganhar um jogo”, disse esta sexta-feira Rúben Amorim, na antevisão ao duelo deste sábado com o Benfica.
Sobre o facto de as águias não fazerem a guarda de honra ao campeão, o técnico do Sporting desvalorizou. “Em Portugal não é tradição. Poderá vir a ser, mas os parabéns estão dados e o que nós queremos é ganhar. (...) Sei que é difícil para a estrutura de um clube e de um treinador estar a dizer que vai fazer quando existe uma grande rivalidade. Ainda não existe essa cultura”, destacou o técnico.
Amorim mantém a ambição e quer conservar a invencibilidade na Liga diante do Benfica: “Foi uma festa de um clube que não ganhava há muito tempo. Era um peso que toda a gente tinha. Agora, passados três dias, tenho a sensação de que queremos mais, todos os sportinguistas. Já passou essa festa e queremos mais. Temos de construir o futuro. Ganhámos o título, mas ainda nos falta dar muitos passos. Foi uma grande festa, mas queremos mais.”
Ainda assim, o treinador dos leões descarta favoritismo no jogo com o rival: “O favorito não sei, um dérbi é sempre dividido. Em termos de pressão, o campeão tem sempre muita pressão. Não quero os jogadores do Sporting com menos pressão do que os do Benfica.”
Leão ganha mais dois títulos de campeão
Carcavelinhos, Marítimo e Olhanense também entram na galeria de campeões, com um título cada. Para chegar a estes números, a comissão pretende que sejam declarados campeões nacionais os clubes que conquistaram o Campeonato de Portugal entre 1922 (1ª edição) e 1933/34, embora a última edição tenha sido em 1937/38.
Esta proposta, contudo, tem de ser ratificada em assembleia-geral da FPF.
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