Receita da bilheteira do FC Porto antecipada até 2026

SAD portista hipotecou os ganhos com a venda dos lugares anuais no Dragão das próximas duas épocas.

07 de março de 2024 às 01:30
Imagem A.jpg (20645017) (Milenium) Foto: José Gageiro
/fotospublicadas/Fotos/2-50482359#7ea46314f18f7f6e8c22635fbeae773a (20645022) (Milenium) Foto: Tony Dias/Movephoto

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O FC Porto antecipou uma parte significativa da sua receita com a bilheteira de duas épocas ainda por começar para ter dinheiro para as contas do dia a dia.

Há anos que a SAD portista recorre a operações de crédito para ter liquidez no presente, cedendo em troca os ganhos do futuro com direitos televisivos, a transmissão do Porto Canal, direitos económicos de jogadores do plantel ou os prémios das provas europeias. A receita com a venda de bilhetes também era incluída, mas o relatório do 1.º semestre desta época especifica, pela primeira vez, o período temporal em causa: foram alienados “os valores a receber pela venda de lugares anuais para as épocas 2024/25 e 2025/26”.

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As contas semestrais publicadas há dias até denotam uma diminuição do valor em dívida com ‘factoring’ (antecipação de receita com pagamento de juros) e papel comercial, de 174,7 milhões de euros para 112,6 milhões de euros entre junho e dezembro de 2023. No mesmo período, a totalidade do financiamento (somando a banca e os empréstimos obrigacionistas) também desceu de 303,5 milhões de euros para 218,6 milhões de euros.

O problema é que não só o custo do crédito está a aumentar (a taxa média anual dos financiamentos bancários e obrigacionistas passou num ano de 6,03% para 6,46%), como também a redução dos montantes antecipados é circunstancial. No mês passado, depois do fecho das contas semestrais, a SAD antecipou mais 54 milhões de euros de direitos televisivos e esgotou o plafom até junho de 2027.

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Com grande parte da receita operacional hipotecada, a tesouraria do FC Porto vive pressionada. Em maio, a SAD costuma antecipar o prémio da entrada na Champions (29,9 milhões de euros em 2022 e 37,5 milhões de euros em 2023) para pagar as despesas desse mês, de junho e julho. Falhando a liga milionária (só o campeão tem acesso e o 2.º classificado vai às pré-eliminatórias), a única solução dos dragões será vender jogadores.

O FC Porto antecipou uma parte significativa da sua receita com a bilheteira de duas épocas ainda por começar para ter dinheiro para as contas do dia a dia.

Há anos que a SAD portista recorre a operações de crédito para ter liquidez no presente, cedendo em troca os ganhos do futuro com direitos televisivos, a transmissão do Porto Canal, direitos económicos de jogadores do plantel ou os prémios das provas europeias. A receita com a venda de bilhetes também era incluída, mas o relatório do 1.º semestre desta época especifica, pela primeira vez, o período temporal em causa: foram alienados “os valores a receber pela venda de lugares anuais para as épocas 2024/25 e 2025/26”.

As contas semestrais publicadas há dias até denotam uma diminuição do valor em dívida com ‘factoring’ (antecipação de receita com pagamento de juros) e papel comercial, de 174,7 milhões de euros para 112,6 milhões de euros entre junho e dezembro de 2023. No mesmo período, a totalidade do financiamento (somando a banca e os empréstimos obrigacionistas) também desceu de 303,5 milhões de euros para 218,6 milhões de euros.

O problema é que não só o custo do crédito está a aumentar (a taxa média anual dos financiamentos bancários e obrigacionistas passou num ano de 6,03% para 6,46%), como também a redução dos montantes antecipados é circunstancial. No mês passado, depois do fecho das contas semestrais, a SAD antecipou mais 54 milhões de euros de direitos televisivos e esgotou o plafom até junho de 2027.

Com grande parte da receita operacional hipotecada, a tesouraria do FC Porto vive pressionada. Em maio, a SAD costuma antecipar o prémio da entrada na Champions (29,9 milhões de euros em 2022 e 37,5 milhões de euros em 2023) para pagar as despesas desse mês, de junho e julho. Falhando a liga milionária (só o campeão tem acesso e o 2.º classificado vai às pré-eliminatórias), a única solução dos dragões será vender jogadores.

Wendell só no ginásio e Varela pode falhar início da próxima época

No regresso aos treinos após um dia de folga, a situação de Wendell manteve-se esta quarta-feira inalterada. O lateral-esquerdo voltou a fazer apenas tratamento e trabalho de ginásio. Taremi treinou integrado de forma condicionada. Esta quarta-feira soube-se que Alan Varela arrisca falhar a pré-época e os primeiros jogos oficiais de 2024/25, pois poderá representar a Argentina nos Jogos Olímpicos em Paris.

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