Rui Vitória tenta fazer jus ao apelido

Num estilo muito próprio, técnico vive os jogos com grande intensidade.

15 de maio de 2016 às 13:46
Rui Vitória, Benfica, futebol, desporto, Jorge Jesus Foto: Miguel Barreira
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Foi chegar, ver e... Assim se poderá resumir o trabalho de Rui Vitória na primeira época de Benfica. Contratado para suceder a Jorge Jesus, o técnico tinha herança pesada: a defesa do título de bicampeão nacional. Antes do arranque da época, algumas baixas se consumaram: Lima saiu  para o Dubai e Maxi Pereira rumou ao FC Porto. Rui Vitória teve de ser engenhoso: os primeiros sinais preocuparam: má pré-época e derrota na Supertaça, com o Sporting.

Rui Vitória ainda estava a conhecer os cantos à casa. Também os primeiros jogos mostraram oscilações, embora se começasse a perceber dedo do treinador e apetência para projetar jovens: os primeiros foram Nélson Semedo, com um início de época muito promissor, e Gonçalo Guedes (ambos chamados à Seleção).

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Faltava ainda uma maior consistência de jogo e um meio-campo mais compacto, com alguém capaz de ser o elo de ligação entre peças por encaixar. As derrotas com o Sporting para a Liga e Taça de Portugal e com o FC Porto para a Liga levaram Vitória a jogar uma cartada fundamental: 'descobriu' Renato Sanches, um médio fulgurante e de muito boa técnica.

A equipa cresceu e de que maneira. Rui Vitória também se transfigurou e em janeiro respondeu com grande contundência a Jesus, em duas conferências de imprensa marcantes, nas quais lembrou, de forma dura, que Jesus com a idade dele andava a lutar por não descer ou pela subida.Em campo, o Benfica respondeu ao registo mais agressivo do técnico, primeiro com oito vitórias consecutivas (mesmo com lesões de Nélson Semedo, Luisão, Lisandro, Gaitán, Salvio e Fejsa), interrompidas pelo FC Porto, e depois com mais onze triunfos consecutivos, entre os quais sobre o Sporting em Alvalade.  

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