Dragão acelera novo treinador

A SAD do FC Porto quer apresentar já no início da próxima semana o novo treinador da equipa principal. Este é um processo que está a ser tratado desde a saída de Julen Lopetegui, no dia 7 de janeiro, e a estrutura portista quer apressar a oficialização do nome do seu sucessor para não prejudicar o trabalho da equipa, que ainda está inserida em várias competições (campeonato, Taça de Portugal, Liga Europa e Taça da Liga).

Tal como o CM já noticiou, os dois nomes mais bem colocados para assumir o cargo são Leonardo Jardim, atual treinador do Mónaco, e Sérgio Conceição, técnico do V. Guimarães. Apesar de os dois terem negado abordagens do FC Porto, o CM sabe que há conversações em curso e que a decisão será tomada e a escolha comunicada nos primeiros dias da próxima semana.

Leonardo Jardim e Sérgio Conceição são dois nomes consensuais na SAD azul-e-branca, que encara, porém, a contratação de um e de outro com perspetivas de futuro distintas. No caso de Jardim, a expectativa é a de que o treinador madeirense assuma um projeto de longa duração e, por isso, assine por duas temporadas e meia. Em relação a Sérgio Conceição, a ideia passa por ter o técnico até final da época. A possibilidade de uma renovação também se coloca, mas apenas e só no caso de conquistar o campeonato. Com esta solução em particular, o FC Porto pode então atacar no fim da época André Villas-Boas (atualmente no Zenit), que é o nome de eleição do presidente Pinto da Costa.

Mas se a contratação de Sérgio Conceição até se afigura simples, uma vez que o treinador só tem contrato com o V. Guimarães até final da temporada e não tem cláusula de rescisão, o caso de Leonardo Jardim é mais complexo. O treinador tem contrato com o Mónaco até 2019 e, mesmo que o FC Porto chegue a acordo com o clube francês para libertar o técnico, há ainda uma cláusula de indemnização de 12 milhões de euros que tem de ser paga ao Sporting (onde Jardim treinou em 2013/14), caso o treinador regresse a Portugal.

A decisão está agora nas mãos de Pinto da Costa, que chama sempre a si a responsabilidade da escolha do treinador para a equipa principal.