Bruno de Carvalho afirma ser presidente do Sporting mas Comissão de Gestão nega

Bruno de Carvalho deslocou-se esta sexta-feira a Alvalade para entregar uma providência cautelar que, alegadamente, anularia a decisão da Assembleia Geral de destituição de dia 23, reclamando novamente a presidência do Sporting. 

A Comissão de Gestão já reagiu ao Correio da Manhã e alegou que o documento "espremido, é zero" e, por isso não terá qualquer consequência jurídica. De acordo com a mesma fonte, Bruno de Carvalho terá mentido, alegando ter o documento do Tribunal, para que pudesse entrar na SAD do clube. Recorde-se que se este documento fosse efetivamente do tribunal a AG de destituição e todas as decisões tomadas após a mesma, não seriam válidas.

Três agentes da PSP foram chamados ao multidesportivo e acompanharam Bruno. O presidente destituído afirma que ainda é presidente, que voltará a assumir o cargo e consequentemente as eleições de dia 8 de setembro seriam impugnadas.

Momentos depois da sua entrada em Alvalade, o antigo presidente dos leões foi convidado a abandonar o piso 3 (SAD) pelos dirigentes do Sporting. Segundo sabe o Correio da Manhã, Bruno terá registado uma providência cautelar e, no seu entender, esse documento dá-lhe razão.

O presidente destituído esteve a falar aos jornalistas e afirma que o documento lhe dá razão. "A justiça declarou ser ilícita [a decisão da AG], o que significa que o Sporting nada pode fazer a não ser receber-me de volta como presidente do clube e da SAD", referiu Bruno de Carvalho.

"Neste momento sou presidente do clube e da SAD", garantiu Bruno de Carvalho. 

"Havendo resistência ou oposição a isso, faremos uso da lei", disse Bruno sobre a Comissão de Gestão o ter expulso das instalações.

"Não abdico de lutar pela democracia", continuou. "Não foi só fumaça, a verdade é que há uma decisão", acrescentou. 

A Comissão de Fiscalização disse ao Correio da Manhã que não há qualquer decisão do tribunal. 

Uma hora antes de comparecer em Alvalade, Bruno fez questão de deixar uma mensagem no Facebook, sem nunca mencionar esta alegada decisão do tribunal.