Vitória para o 'tri'
Águias estão a um pequeno passo do 35.º título.
O Benfica está cada vez mais perto do título de campeão nacional por força do triunfo no terreno do Marítimo, por 2-0, com golos de Mitroglou e de Talisca, de livre. Para assegurar o ‘tri’, à equipa da Luz basta no próximo fim de semana (com o Nacional) fazer um resultado igual ao do Sporting, que joga em Braga.
As águias responderam bem à pressão imposta pela goleada dos leões ao V. Setúbal, por 5-0, e somaram três pontos, num jogo cheio de incidências e que obrigou à superação do Benfica, que teve de reagir a uma situação de inferioridade numérica, devido à expulsão de Renato Sanches aos 37 minutos.
O Benfica foi uma equipa compacta, que começou algo ansiosa e expectante, mas que teve sempre o domínio das operações. Só começou a criar verdadeiro perigo à passagem dos 25 minutos, num tiro de Jonas à trave. Mas depois ganhou confiança e consciência da superioridade sobre um Marítimo macio, sem grandes ideias ofensivas e pouco articulado entre os setores.
Nem a expulsão (escusada) de Renato Sanches por duplo amarelo (simulação para penálti e falta por trás) atenuaram os contornos da supremacia benfiquista, que se ia desenhando nas boas combinações entre Jonas e Mitroglou. A produtiva dupla de atacantes ‘desfiou’ um conjunto de boas jogadas, às quais só as intervenções de Salin e a falta de pontaria acabariam por retardar a vantagem.
No regresso após o intervalo, continuou a não se notar a inferioridade numérica do Benfica. Jonas recuou mais no terreno, transportou a bola a partir do meio-campo e o Benfica esteve sempre equilibrado.
Depois, chegou mesmo à vantagem, num lance em que beneficiou de uma infelicidade de Alex Soares, que ao querer desarmar André Almeida, isolou Mitroglou. O grego, com frieza, bateu Salin e lançou a festa.
Feito o mais difícil, o Benfica controlou. O jogo ainda causou um enorme susto: Maurício caiu mal, ficou inanimado e foi transportado para o Hospital.
Reatado o jogo, a equipa de Rui Vitória continuou a controlar. Jonas e Pizzi, na mesma jogada, tiveram o 0-2 à vista, mas Salin (o melhor dos insulares) negou-o. Ainda havia tempo para mostrar que o Benfica tinha melhor banco e a entrada de Talisca comprovou-o. De livre fez o 0-2. Jiménez ainda acertou na trave, numa resposta de classe do Benfica às dificuldades.
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