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Benfica usa prazo extra para abrir instrução do processo E-Toupeira

Advogados de luxo só chegaram após acusação sair.

02 de outubro de 2018 às 10:03

Terminava esta segunda-feira o prazo para requerer a abertura de instrução do processo E-Toupeira, mas a Benfica SAD ainda não avançou para tribunal.

Optou por utilizar uma prerrogativa legal que lhe permite um prazo extra de três dias, a troco de uma multa (no máximo 700 euros).

A equipa de advogados - Rui Patrício, João Medeiros e Paulo Saragoça da Matta - só agora foi constituída, não tendo ainda tido tempo suficiente para analisar o processo.

A principal defesa do Benfica assentará no facto de a SAD não poder ser responsabilizada pelos atos de Paulo Gonçalves. Para os advogados o facto de nenhum administrador ter sido constituído arguido ilibará a responsabilidade da Benfica SAD.

A discussão, nesta fase, será essencialmente jurídica, podendo o Benfica arrolar várias testemunhas no processo, para provar essencialmente que Paulo Gonçalves não desempenhava funções análogas aos de administrador.

Refira-se, ainda, que esta fase do processo, embora seja facultativa, arrastará todos os arguidos, desde que alguém a requeira.

Os prazos obrigam a que até ao início de janeiro seja conhecida a decisão instrutória.

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