Taça, a segunda da América do Sul após 1999, é "fruto do trabalho de muita gente", disse o treinador português.
O treinador português Abel Ferreira disse este sábado que "obrigado" é a palavra que mais tem na cabeça, pouco depois de ter conquistado a Taça Libertadores de futebol pelo Palmeiras, que venceu o Santos (1-0) na final.
"A palavra que mais me passa pela cabeça é obrigado. Tenho de agradecer aos jogadores do Palmeiras. Não há bons treinadores sem bons jogadores, sem bons homens", atirou o técnico luso em conferência de imprensa.
Ao lado do 'herói' da final, Breno, que apontou o único golo da partida aos 90+9 minutos, Abel lembrou ainda a estrutura e todos os funcionários do clube, que "vão receber um salário extra".
Os agradecimentos foram também para o Santos, que no jogo "foi uma grande equipa e tem um grande treinador", até porque "os jogadores também mereciam e fizeram um trabalho espetacular".
A vitória, essa, caiu para "a equipa que acreditou mais e foi mais organizada, num jogo duro e com muito calor".
Já depois de ser, duas vezes, 'encharcado' pelos jogadores, que voltaram a fazer a festa dentro da sala de imprensa, o luso chorou ao lembrar a "saudade" das filhas e da família, em Portugal, e agradeceu a toda a equipa técnica pela primeira conquista enquanto treinador sénior.
"Hoje, não foi uma final brilhante em termos de jogo, por vários motivos. Primeiro, o calor, em segundo por ter sido só a uma mão, e sabemos a vantagem que teria quem fizesse o primeiro golo", lembrou.
Abel Ferreira aproveitou ainda para pedir "paciência" com os treinadores no Brasil, lembrando que a classe, em Portugal, "partilha conhecimento, vai a colóquios, telefona, ajuda com problemas", mesmo que cada um "faça o seu caminho", como o luso que o precedeu nesta conquista, Jorge Jesus, com o Flamengo.
"Jorge Jesus tem uma forma de ser e estar completamente diferente, uma forma de jogar completamente diferente, e teve sucesso", recordou.
A taça, a segunda da América do Sul após 1999, é "fruto do trabalho de muita gente", e o português continuou a senda de agradecimentos, estendendo-a "ao Brasil e ao Palmeiras" pela aposta, mas este ano "ainda há muito para trilhar".
"Subimos a montanha, estamos a saborear a paisagem e é bom sentir esta emoção, mas temos de perceber que logo depois vamos descer e há mais coisas para conquistar", referiu.
Ainda assim, escusou-se a falar do campeonato do mundo de clubes, que arranca na próxima semana, continuando em 'modo festa', pela conquista "da glória eterna" e pela chamada que lhe deu "um orgulho tremendo": do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
No futebol, completou, "ninguém ganha sozinho", uma ideia muito reforçada pelo técnico ao longo dos meses que leva no Brasil, aproveitando a conferência de imprensa para enviar uma palavra a Wanderlei Luxemburgo, que "começou o caminho" da equipa na Libertadores antes de Abel deixar o PAOK.
Na sua quinta final, o Palmeiras conquistou hoje a Taça dos Libertadores pela segunda vez na sua história, depois da conquista em 1999, então sob o comando de Luiz Felipe Scolari, antigo selecionador de Portugal, ao vencer o Santos, por 1-0, com um golo do suplente Breno Lopes, aos 90+9 minutos.
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