Águias venceram o Rio Ave fruto de uma boa exibição na segunda parte, com Everton a assistir Seferovic e Pizzi nos golos.
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O Benfica revelou sinais de retoma com um triunfo construído na segunda parte sobre o Rio Ave, por 2-0, reduzindo para três pontos a diferença para o FC Porto (3º), mantendo-se a 4 do Sp. Braga (2º) e a 13 do líder Sporting.
Jorge Jesus foi forçado a mexer na equipa devido às lesões de Darwin e Vertonghen. Colocou nestas posições Waldschmidt e Jardel. Otamendi cumpriu castigo e Pizzi saiu do onze para dar lugar a Everton, numa opção tática. O técnico estreou ainda a sétima dupla de centrais, com Jardel e Lucas Veríssimo.
As águias até entraram bem, com uma pressão alta, de onde resultaram duas boas ocasiões de jogo. Seferovic aproveitou um bom cruzamento de Diogo Gonçalves para cabecear para defesa de Kieszek. Depois foi Everton a causar frisson com um remate em arco ao ferro.
Mas o Benfica foi perdendo fulgor. Cresceu o Rio Ave. Mané, com um remate de fora da área, obrigou Helton Leite a defesa difícil. Estava dado o aviso. No minuto seguinte o susto foi ainda maior, quando Gelson Dala passou, com demasiada facilidade, por Weigl e rematou à base do poste da baliza.
As águias tremiam e encolhiam-se. E sucederam-se os sustos na baliza encarnada. Francisco Geraldes ainda obrigou Helton Leite à defesa da noite na Luz.
Mas foi um atraso de Lucas Veríssimo para Helton Leite que demonstrou a intranquilidade vivida pela equipa. Camacho ainda foi lesto, mas o remate saiu às malhas laterais.
Na etapa complementar, o Benfica voltou a entrar forte. Acercou-se da baliza de Kieszek mais vezes e com maior perigo. Seferovic desperdiçou a melhor ocasião. Apesar de isolado permitiu a defesa do guarda-redes vila-condense. Waldschmidt também apareceu mais, mas claudicou na finalização. E o golo acabou por surgir com naturalidade, tal a avalanche ofensiva. Seferovic rematou na zona de penálti para o 1-0, mas foi necessário que o VAR validasse o golo. Na jogada não houve mão de Everton e o suíço estava em jogo por... sete centímetros. Seferovic não foi exuberante nos festejos.
O que não aconteceu no golo do recém-entrado Pizzi. O médio recebeu a bola de Everton e rematou à entrada da área para o 2-0. Gritou e correu para festejar fora do campo com um abraço a... Rui Costa.
Triunfo justo, fruto de uma segunda parte demolidora.
"A equipa está a ficar melhor"
Sobre o desempenho de Lucas Veríssimo e Jardel, que estiveram no eixo defensivo frente ao Rio Ave, o técnico do Benfica afirmou: "Mais uma dupla nova de centrais, mas estiveram os dois muito bem. São estas vitórias que nos alimentam e que nos dão confiança."
O técnico das águias deixou ainda uma palavra de apreço aos adeptos: "Queria agradecer o apoio quando saímos do Seixal. Nós, neste momento, precisamos de carinho."
Everton contra desperdício da águia
o Diogo Gonçalves – Dois cruzamentos perigosos. Cumpriu até ter força.
o Lucas Veríssimo – Algumas desatenções no primeiro tempo. Depois, limpou tudo.
o Jardel – Falta de ritmo notou-se aqui ou ali. Ainda assim, muito eficaz.
o Grimaldo – Exibição de altos e baixos. Soltou-se após o descanso.
o Weigl – Ficou a ver na bola ao poste de Dala. Subiu de rendimento e foi importante para evitar o perigo vila-condense no 2º tempo.
o Taarabt – Entrou a todo o gás e foi importante na pressão alta. Com o tempo acumulou passes falhados.
o Rafa – Não conseguiu aplicar a velocidade, até porque raramente teve bola.
o Everton - Grande remate ao poste e uma desmarcação perigosa para Seferovic. Assistência açucarada para o golo do suíço e depois para o 2-0, da autoria de Pizzi. Terminou com o desperdício encarnado.
o Waldschmidt – Irreconhecível. Onde está aquele jogador das primeiras jornadas? Dois remates em que devia ter feito muito melhor.
o Seferovic – Desamparado no início. No segundo tempo, em três oportunidades marcou uma. Decisivo.
o Pizzi – Golo de raiva e duas chances desperdiçadas.
o Chiquinho – Entrou bem.
o Cervi –Agitou a esquerda.
o Gilberto – Refrescou.
o Gabriel – Deu segurança.
ANÁLISE
+ Segunda parte da águia
O fogacho do Benfica só durou 10 minutos na primeira parte, mas na segunda dominou por completo. Sucederam-se as situações de golo, mas apenas Seferovic e Pizzi conseguiram marcar, ambos após assistência de Everton.
- Desperdício
O ataque do Benfica está sobre brasas e é evidente a intranquilidade da equipa. Precisa de demasiadas ocasiões de golo para marcar. Ontem mostrou as duas caras: tremeu na primeira parte, mas emancipou-se na segunda.
Arbitragem positiva
Nuno Almeida teve uma arbitragem positiva. Costinha agarrou efetivamente Seferovic, mas o avançado já estava em queda e sem bola. Bem na validação do primeiro golo do Benfica. Não houve mão de Everton e Seferovic estava em jogo por 7 centímetros.
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