A edição de hoje
Encarnados derrotaram Marítimo em Coimbra por 6-2.
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O Benfica conquistou a Taça da Liga de futebol, pela sétima vez em nove edições, após ter goleado esta sexta-feira o Marítimo por 6-2, numa final que decorreu no Estádio de Coimbra.
Cinco dias após ter festejado a conquista do campeonato, o terceiro de forma consecutiva, o Benfica voltou a bailar. Foi uma partida frenética e cheia de motivos de interesse, que premiou a eficácia do conjunto da Luz e puniu a ineficácia dos insulares.
Espetáculo frenético em Coimbra
Na antevisão à partida, Nelo Vingada tinha prometido uma equipa atrevida e cumpriu. Nos cinco minutos iniciais, Ederson e Jardel impediram em três ocasiões o golo da formação madeirense. Ainda com a cabeça no Marquês de Pombal, o emblema encarnado estava perdido em campo e foi na primeira jogada de perigo que os campeões nacionais marcaram, por intermédio do suspeito do costume, Jonas. Oito minutos volvidos, Mitroglou dilatou a vantagem da turma da Luz.
Com uma tremenda pontaria, as águias conseguiam uma importante vantagem mas não pararam por aqui e o grego voltou a bater Haghighi. Já em cima do intervalo, Ederson – na única falha que teve na partida – saiu cedo da baliza e permitiu que João Diogo reduzisse para 1-3.
Um golo que deu esperança aos insulares. Com dois tentos de vantagem, o Benfica tirou o pé do acelerador e permitiu que o Marítimo dominasse, por largos minutos, a segunda parte. Os avançados da turma madeirense continuavam perdulários e Ederson continuava a brilhar. Contra a corrente surgiu o quarto golo, Talisca descobriu Jonas e este ofereceu o golo a Gaitán, que com muita classe marcou. Estava resolvida a final, naquele que poderá ter sido o último jogo do argentino ao serviço dos encarnados.
Pouco depois, Samaris derrubou Alex Soares e Fransérgio não desperdiçou a grande penalidade, fazendo o 2-4. Até ao apito final de Fábio Veríssimo, mais dois golos e todos para o Benfica, com Jardel e Raúl Jiménez, na conversão de um penálti, a oferecerem a sétima Taça da Liga aos tricampeões nacionais.
Depois de um início de época periclitante, as águias terminam a época em festa, naquele que foi também o derradeiro jogo de Renato Sanches.
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