Veríssimo poupou a pensar na deslocação a Liverpool para a Liga dos Campeões.
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Objetivo alcançado com uma vitória justa. Um Benfica em poupanças a pensar na Champions não se livrou de um susto inicial com o Belenenses SAD, mas acabou resgatado pelo mágico Darwin Núñez, autor dos três golos.
Primeira parte entretida na Luz. Veríssimo poupou a pensar na deslocação a Liverpool (tirou sete titulares que jogaram na 1ª mão, 1-3), ao contrário do Belenenses SAD, que jogou com todas as suas peças (e foram onze, ao contrário do jogo da vergonha da primeira volta) com o sonho de pontuar na Luz e continuar vivo na luta pela manutenção. Surpreendeu logo a abrir com o golo de Afonso Sousa, que beneficiou da apatia do médio Taarabt e do desposicionamento da restante defesa.
O Benfica reagiu, passou a mandar no jogo e a criar algumas chances para marcar. Darwin e Everton aceleravam o e deixavam os azuis em apuros. Ainda assim, a equipa de Franclim Carvalho não se limitou à defesa e teve dois bons remates que deixaram a defesa encarnada em alerta.
As águias chegariam ao empate através do inevitável Darwin. Taarabt recupera a bola no meio-campo contrário e entrega para o uruguaio, que desvia Yohan da frente e remata sem hipótese. O desperdício, após o empate, acentuou-se para o Benfica com bolas ao poste e remates que ora saíam para fora, ora eram desviados por defesas.
O descanso não mudou a toada de jogo e o golo da vantagem encarnada adivinhava-se. Everton e depois Lázaro ensaiaram o 2-1, mas Luiz Felipe entrou em ação.
O guarda-redes do Belenenses SAD nada podia fazer quando Taarabt fez um passe perfeito para Darwin disparar sem hipóteses. Quatro minutos depois, o uruguaio fez o hat trick, desta vez com assistência de João Mário.
O resultado praticamente fechado permitiu a Veríssimo dar descanso a Taarabt, Everton, Darwin e Otamendi, que devem ser aposta para Anfield Road. É que o sonho de reverter a derrota da Luz ainda mantém viva a esperança de passar às ‘meias’ da liga milionária.
"Não entramos como queríamos": Análise de Veríssimo ao jogo
“Fizemos um bom jogo. Não entrámos como queríamos e sofremos um golo numa entrada em falso. Mas nunca perdemos o controlo do jogo”. Foi desta forma que Nélson Veríssimo analisou ontem o triunfo do Benfica sobre o Belenenses SAD, antes da deslocação a Liverpool (quarta-feira, 2ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões).
O treinador do Benfica abordou o facto de ter utilizado João Mário e Taarabt em simultâneo: “São jogadores com uma capacidade grande de controlar o jogo com bola. Ritmos diferentes, mas capacidade para ver o jogo mais à frente e encontrar soluções que por vezes são difíceis. Fruto disso, os golos que o Darwin fez com todo o mérito. Mas a equipa também permitiu que os jogadores tivessem a possibilidade de ter bola e que descobrissem os espaços. Mas há aqui muito da qualidade e do mérito dos jogadores.”
Veríssimo enalteceu ainda o apoio dos adeptos: “A ambição e o desejo de todos é a mesma que a nossa: ganhar todos jogos e ter boas exibições.”
POSITIVO E NEGATIVO Confiança a toda a prova
São 24 golos em 24 jogos. Uma média fantástica, embora se possa discutir os 3 apontados ao Belenenses SAD no Jamor. Ainda assim, Darwin está em grande e promete outros voos, fora da Luz.
Desperdício
O Benfica não fez um jogo por aí além, mas foi muito superior. Marcou três golos mas podia ter feito, pelo menos, o dobro. Os ferros, o guardião contrário e o desacerto foram os responsáveis.
Uruguaio deixa alerta a Kloop
Odysseas – Uma defesa apertada a remate de Camacho e pouco mais.
André Almeida – Fora do lugar no 0-1. Sempre melhor a atacar do que a defender.
Otamendi – Fez por ser a voz de comando. Falhou um golo aos 22’. Cumpriu.
Morato – Regresso sem problemas, embora Afonso tenha surgido no seu raio de ação.
Lázaro – Deu descanso a Grimaldo. Muito melhor no segundo tempo, com dois remates com muito perigo.
Meité – Voltou a mostrar muitas debilidades. Lentidão, desposicionamentos e perdas de bola. Fraco.
Taarabt – Ultrapassado no golo do Belenenses SAD. Redimiu-se com duas assistências. Perto do golo aos 45’.
João Mário – Nada acrescentou no primeiro tempo. Subiu de rendimento após o intervalo. Grande desmarcação para o 3-1 final.
Everton – Desequilibrador. Atirou uma bola ao poste no segundo tempo e proporcionou uma grande defesa.
Darwin - Sempre em alta rotação. Mortífero com o pé direito e com o esquerdo. O Liverpool de Klopp está em alerta para de onde poderá vir o perigo na próxima quarta-feira para a Champions.
Diogo Gonçalves – Pouco em jogo. Perto de marcar em dois momentos.
Rafa – Complicativo.
Gonçalo Ramos – Tentou dinamizar o ataque.
Yaremchuk – Nada acrescentou na frente.
Paulo Bernardo – Duas boas recuperações.
Tomás Araújo – Cumpriu.
DARWIN, SEFEROVIC E RODRIGO PINHO NA PORTA DE SAÍDA DA LUZ
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