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Dragão humilhado no Minho

Portistas estão agora a seis pontos das águias.

07 de março de 2016 às 01:45

Vitória do Sp. Braga frente ao FC Porto é justa?

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Vitória do Sp. Braga frente ao FC Porto é justa?

O Sp. Braga deu ontem uma lição de raça, coesão e eficácia ao FC Porto, acabando com uma grande fatia das esperanças portistas de chegar ao título.

Num jogo equilibrado e bem disputado, foram os bracarenses que mostraram melhor organização. A equipa de Paulo Fonseca soube, sobretudo, aproveitar a pressão com que os dragões chegaram a Braga. Um triunfo colocaria os portistas a três pontos do líder Benfica e a um do Sporting. Nada disso.

O dragão até entrou com ambição. Marafona negou um golo a Suk (6’), e Brahimi (24’), de livre direto, rematou ao poste.

O Sp. Braga nunca perdeu a compostura e encarou o jogo olhos nos olhos. Sem a pressão da Liga (está em quarto lugar), Paulo Fonseca tem dado lições de rotatividade. Não há uma equipa-tipo e quem entra dá tudo. Tudo mesmo. E se uns são o pulmão (casos de Djavan, Baiano, Willy Boly ou Mauro), outros são o talento e a criatividade (casos de Pedro Santos, Hassan, Rafa e Alan).

O mote da irreverência do Sp. Braga foi dado por Rafa. Serpenteou pela defesa portista, mas o remate saiu por cima. Numa jogada de insistência, Luiz Carlos roubou uma bola a Danilo, que se atirou para o chão, deu para Hassan, que perante a saída de Casillas fez-lhe um chapéu. Valeu o poste e, na recarga de Rafa, o corte oportuno de Maxi Pereira. Peseiro protestou, exigiu falta e acabou expulso.

O jogo estava aberto. Só um erro poderia ditar um vencedor. Errou Marcano. Num cruzamento de Djavan, o central portista falhou o corte e Hassan, oportuno, rematou para o 1-0.

Os dragões tremeram. Faltava a voz de comando no banco. Aproveitava o Sp. Braga, com Rafa a rematar ao poste. A desorientação portista foi grande e a reação surgiu por Maxi, que aproveitou um ressalto para empatar. Os portistas respiravam de alívio, mas os bracarenses acreditaram sempre que podiam somar os três pontos.

O futebol fluido e solidário dos bracarenses acabou por dar frutos nos minutos finais. Nitidamente em melhor condição física e psicológica, a formação de Paulo Fonseca explanava o seu futebol pelo campo todo e, numa arrancada de Djavan, Rafa surgiu ao segundo poste a emendar para o 2-1. O balde de água fria foi de tal ordem que até Casillas ficou afetado. Saiu da baliza atarantado, permitindo a Alan dominar e fazer o 3-1.

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